Eleições / Eleições 2022
Publicado em 12/03/2022, às 09h43 Diego Vieira e Lara Curcino
A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB-BA) criticou neste sábado (12), ao BNews, o processo de definição do secretário de Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), como pré-candidato da base petista ao Governo do Estado.
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Olívia, que integra um dos partidos do grupo do PT, alfinetou a legenda ao lembrar que as eleições do senador Jaques Wagner (PT) e do governador Rui Costa ao Palácio de Ondina foram construídas, com sucesso - já que ambos foram vencedores -, a partir da coalizão entre as siglas da base. Para ela, o Partido dos Trabalhadores usou "salto alto" para lidar com a situação.
"O PT fez um processo só do PT. Temos uma ótima relação, mas acho que o sucesso do nosso projeto até aqui foi um sucesso de uma coalizão de forças. É preciso respeitar e valorizar essas forças. Não podemos lidar com a situação no salto alto, achar que um partido só resolve tudo. Ninguém chegou até aqui sozinho, chegamos juntos. As vitórias de Wagner e Rui foram vitórias de uma coalizão. E Rui, que agora está no poder, tem que garantir a manutenção dessa coalizão. Os partidos não devem ser subestimados, tratados como forças acessórias e coadjuvantes. São forças políticas que devem ser consultadas. É muito ruim ver o debate acontecendo todo pela lente da imprensa e as legendas que fazem parte do grupo sendo ouvidas só depois da definição", opinou.
A parlamentar também descartou a possibilidade do PCdoB lançar candidatura própria ao Governo do Estado, em um eventual rompimento com o PT. Ela disse ainda que o partido terá um encontro na segunda (14).
"Nós vamos nos reunir na segunda e vamos tomar nossa posição. Não acredito que o PCdoB trabalhe com a possibilidade de lançar candidatura própria, mas somos um partido que tem quatro deputados estaduais, dois federais, 16 prefeituras. Somos uma legenda de médio porte e que não pode ser subestimado e merece ser escutado", concluiu.
O desconforto mencionado por Olívia também foi sentido por outros partidos, a exemplo do PP, cuja relação com o PT está estremecida. Os pepistas se sentem escanteados nas discussões, principalmente após o vice-governador, João Leão (PP), só ter sido informado que Rui desistiu da candidatura ao Senado após o martelo ser batido.
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