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Petistas na Bahia partem pra cima de ACM Neto após autodeclaração racial do ex-prefeito

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Deputado estadual e presidente do diretório baiano do partido intensificaram acusações contra ACM Neto  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Bahia

Publicado em 25/09/2022, às 11h15   Redação BNews


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Petistas na Bahia participaram para cima do candidato ao Governo do Estado, ACM Neto (UB), após a polêmica da autodeclaração do ex-prefeito de Salvador que, à Justiça Eleitoral, definiu-se como pardo. A situação gerou uma série de críticas e, claro, memes nas redes sociais.

O membro do União Brasil chegou a, na última sexta-feira (23), gravar um vídeo após o caso ganhar notoriedade na imprensa nacional. Na filmagem, ele volta mencionar que já se autodeclarou pardo anteriormente e aponta que os rivais também fizeram o mesmo.

Na gravação, o herdeiro carlista ainda cita que adversários como Rui Costa (PT), Geraldo Júnior (MDB) e Alice Portugal (PCdoB) também fizeram autodeclarações polêmicas. Ele também rebateu o boato de que teria feito bronzeamento artificial.

Um dos petistas que se manifestou foi o presidente estadual da sigla, Éden Valadares. Para ele, além de desrespeitar a luta do povo negro pela reparação social, com a autodeclaração, relembrou que o antigo DEM (atualmente União Brasil após fusão com o PSL), foi contra as cotas raciais.

“O Partido de ACM Neto foi contra as cotas e agora o ex-prefeito quer se beneficiar com fundo eleitoral para pardos, alegando que se identifica como pardo, quando pardos são pessoas de origem negra ou indígena. Ele continua insistindo nessa fraude e desrespeita a luta do povo negro, historicamente excluído e privado de oportunidades que deveriam ser iguais para todos”, afirmou.

Outro que reagiu ao tema foi o líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Osni Cardoso. Conforme o parlamentar, é preciso combater o que ele chamou de "afroconveniência eleitoral".

“Temos que combater a “afroconveniência eleitoral” desses políticos quem se autodeclaram negros como estratégia para ampliação ou desvio de recursos nas eleições, impedindo o acesso a políticas criadas para atender a população marginalizada e subrepresentada”, criticou o petista.

“O Brasil ficou perplexo ao ver que um prefeito que governou por oito anos a capital com a maior população negra fora da África desconhece critérios que o IBGE utiliza para definir raça", concluiu.

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