PT e PSD lideram ranking de doações a partidos na pré-campanha; veja valores

O PT e o PSD foram os dois principais partidos que, até agora, receberam os maiores montantes em doações financeiras no período de pré-campanha, entre as 16 legendas agraciadas por pessoas físicas.

De acordo com o jornal O Globo, esse grupo recebeu ao menos R$ 22 milhões. Os dados constam em um levantamento com base em parciais das prestações de contas das siglas já disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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O valor, usado para a manutenção das legendas, já se aproxima dos R$ 25 milhões arrecadados pelas mesmas siglas em todo o ano de 2021. Os partidos terão um total de R$ 4,9 bilhões do fundo eleitoral para financiar as campanhas este ano, mas os recursos ainda não podem ser usados.

Por sua vez, os captados de doações de pessoas físicas para as legendas estão com uso autorizado para gastos da pré-campanha, como deslocamentos e eventos, sem qualquer vedação.

Ranking

Conforme também o jornal O Globo, o PT, legenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lidera o ranking com R$ 8,5 milhões contabilizados.

Em segundo lugar aparece o PSD, com R$ 4,1 milhões, seguido do União Brasil, com R$ 3,04 milhões e do MDB, com R$ 1,7 milhões. A lista é composta pelos partidos que têm também o maior montante do fundo eleitoral.

Considerando apenas doações individuais, o diretor proprietário da Century Brasil e Vale Sul Shopping, Wagner Louis de Souza, de São José dos Campos/SP, é quem fez a maior contribuição. Em fevereiro, ele destinou R$ 2,5 milhões ao PSD.

O pecuarista Jonas Barcellos Corrêa Filho, dono da Brasif, fez a segunda maior doação. No mês passado, ele transferiu R$ 2,1 milhões ao PT.

Outro nome que se destaca é o de Emival Caiado Filho, primo do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). No início do mês, ele doou pouco mais de R$ 1,8 milhão a legenda.

Além destes, fazem parte da lista de maiores doadores até o momento té o momento, estão integrantes de família Koren de Lima, dona do plano de saúde Hapvida.

Ao todo, eles já destinaram R$ 4 milhões entre abril e maio ao PT, PSD, PSDB e MDB. Outro R$ 1,25 milhão foi doado ao PL, mas ainda não consta no sistema do TSE.

E o partido de Bolsonaro?

O PL, sigla do presidente Jair Bolsonaro, ainda não incluiu suas receitas na prestação de contas deste ano.

No partido, todavia, também há pressão para a arrecadação de doações para viabilizar a campanha de Bolsonaro e são organizados eventos para empresários.

A avaliação interna é que o valor do fundo partidário destinado à sigla, o sétimo maior, é insuficiente para bancar todas as campanhas.

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