TSE conclui teste de urnas eletrônicas e diz que ninguém conseguiu fraudar votação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu nesta sexta-feira (13) a última rodada de testes públicos de segurança com as urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições deste ano. Os investigadores da corte não conseguiram alterar nenhum voto, mudar o resultado da urna ou ainda fraudar o processo eleitoral.

Nessa etapa dos chamados testes de confirmação, que começaram na quarta-feira (11), os investigadores, que encontraram falhas no primeiro exame, em novembro de 2021, verificaram se as vulnerabilidades apontadas tinham sido resolvidas. À época, especialistas tentaram acessar o sistema das urnas para identificar possíveis falhas de segurança, com a participação de investigadores, hackers, programadores, representantes de universidades e peritos da Polícia Federal.

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No final das contas, segundo afirmou o então presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, somente cinco dos 29 "ataques" ao sistema conseguiram burlar alguma das barreiras de proteção do TSE, mas nenhum deles chegou perto de acessar o sistema das urnas ou da apuração. Apesar disso, a Corte informou ter corrigido as falhas apontadas.

“O balanço que eu faço é positivo. Os planos de ataques que foram bem sucedidos em novembro tiveram melhorias implementadas pelo TSE que foram satisfatórias. Foram resolvidos os problemas encontrados pelos investigadores na primeira fase. Nos 29 planos, nenhum deles conseguiu alterar nenhum voto sequer ou mexer na totalização dos votos registrados ou totalizados pelo TSE”, afirmou o juiz auxiliar da presidência do TSE, Sandro Nunes Vieira.

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Um dos ajustes corrigiu uma brecha encontrada pela Polícia Federal que poderia permitir o acesso indevido à entrada dos sistemas do tribunal. Desta vez, foi feita uma nova tentativa de acessar o sistema por esse caminho, porém sem sucesso. A solução do TSE foi validada pela PF.

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