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"Vocês sentiram ao longo da pandemia a ditadura", diz Bolsonaro sobre medidas restritivas

Foto: Wilson Dias/Ag. Brasil
Presidente Bolsonaro participou de evento de filiação ao PL, em Brasília  |   Bnews - Divulgação Foto: Wilson Dias/Ag. Brasil

Publicado em 27/03/2022, às 11h32   Vinícius Dias


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Presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar as medidas restritivas do início da pandemia no Brasil e classificou que ações como o fechamento de comércio foram ditatoriais por parte de governadores no Brasil. As falas foram ditas durante discurso do presidente em cerimônia de filiação de políticos ao Partido Liberal, na manhã deste domingo. Ministro da Cidadania, João Roma foi um dos presentes que assinou a filiação.

"Imaginem o Brasil se o segundo lugar de 2018 hoje fosse presidente. Vocês sentiram ao longo da pandemia a ditadura. Onde alguns chefes executivos tiraram o direito até de viver, obrigaram a ficar em casa, muitos informais trabalhavam durante o dia para levar um prato de comida a noite", disse Bolsonaro.

O presidente ainda completou e sugeriu que seus correligionários escolham melhor as pessoas em quem votam nas próximas eleições, que acontecem em outubro. Bolsonaro é pré-candidato à reeleição na presidência.

"Serviu de aprendizado no tocante a responsabilidade para indicar aqueles para os varios cargos que vocÊs querem que os represente. Viram as ações nefastas, vimos pessoas por decreto tomando ações absurdas para que vocês obedecessem", declarou.

Durante o discurso, Bolsonaro disse que a reeleição da ex-presidenta Dilma Roussef foi o que o motivou a participar da corrida eleitoral e que teve 'um chamado superior' para encarar o desafio. Ele voltou a fazer menções ao Coronel Carlos Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI do II Exército, um dos órgãos atuantes na repressão política, durante o período da ditadura militar no Brasil, e um dos apontados como torturador de Dilma Rousseff.

"O meu voto como deputado federal foi o que mais marcou, saudei um velho amigo [Ustra] que lutou pela democracia. A história não se pode mudar. A história é uma só. E ela foi benéfica conosco", afirmou se referindo ao impeachment de Dilma, em 2016.

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