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Bolsonaro defende os assassinos dos 19 executados em Eldorado dos Carajás 

Folhapress
Para o presidenciável, 'quem tinha que estar preso era o pessoal do MST'  |   Bnews - Divulgação Folhapress

Publicado em 14/07/2018, às 14h55   Redação BNews


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Em visita a Eldorado do Carajás, no sudoeste do Pará, o pré-candidato ao Planalto pelo PSL, Jair Bolsonaro, defendeu nesta sexta-feira (13) os policiais presos pela morte de 19 trabalhadores rurais sem-terra ocorrida em abril de 1996 na região. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de São Paulo.

"Quem tinha que estar preso era o pessoal do MST (Movimento dos Sem Terra), gente canalha e vagabunda. Os policiais reagiram para não morrer", disse Bolsonaro, em frente a troncos de castanheiras queimados que marcam o local do massacre. Um grupo de policiais que acompanhava o discurso aplaudiu.

Bolsonaro foi até a Curva do S, um trecho da BR-155, em Eldorado do Carajás, onde os sem-terra foram mortos - dez com tiros à queima-roupa - por policiais militares comandados pelo coronel Mário Pantoja, condenado a 228 anos de prisão.

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