Os tucanos de São Paulo começaram 2012 mandando um recado para José Serra. O candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais tem até meados de fevereiro para confirmar se vai ou não disputar a sucessão de Gilberto Kassab (PSD).
Em 2004, Serra deixou para última hora a decisão. Foi para a peleja e venceu. No entanto, os tucanos acreditam que as atuais circunstâncias são distintas e exigem a resposta rápida.
No lado petista, Fernando Haddad vai para as urnas. A senadora Marta Suplicy declinou, sem muita convicção, da disputa. O PT vem costurando alianças para dar musculatura ao ministro da Educação.
Informações da coluna Painel, da Folha de São Paulo, dão conta de que embora seu elevado patamar de rejeição torne ainda menos atraente uma candidatura que Serra de fato nunca quis, há quem acredite que ele poderia se animar com a perspectiva de um embate de contornos nacionais com o PT.
O jornalista do impresso paulista escreve ainda que os mais céticos argumentam, porém, que a presença de Serra na disputa só faria estimular a participação intensiva de Lula no palanque petista.
