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TSE cria comissão para acompanhar investigação da PF sobre hackers no processo eleitoral

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Grupo criado pelo presidente da corte, Luís Roberto Barroso, será presidido pelo ministro Alexandre de Moraes  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Antonio Augusto/Ascom/TSE

Publicado em 19/11/2020, às 16h54   Redação BNews


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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, determinou nesta quinta-feira (19) que fosse criada uma Comissão de Segurança Cibernética com o objetivo de acompanhar as investigações da Polícia Federal (PF) sobre ataques cibernéticos realizados no 1º turno das eleições municipal - bem como outras ações para tentar deslegitimar o processo.

De acordo com informações da corte, a comissão será presidida pelo ministro Alexandre de Moraes, e também irá elaborar estudos sobre ações de prevenção e enfrentamento de ilícitos decorrentes da ação de hackers.

A comissão leva em conta que ocorreram “incidentes em sistemas on-line do TSE potencialmente decorrentes de ataques cibernéticos praticados de modo criminoso e mediante ação coordenada de grupo com a finalidade de prejudicar o processo eleitoral”.

O TSE registrou problemas de lentidão para realizar a totalização dos votos no último domingo (15), e a demora para somar os votos causou atraso na divulgação dos resultados. Na véspera do sufrágio, a corte havia dito que o resultado seria divulgado no máximo cinco horas após o fim da votação.

Segundo a corte, as investidas cibernéticas contra o TSE registradas não têm relação com o atraso, mas podem ter ocasionado instabilidades no aplicativo e-Título e no sistema de processo judicial eletrônico (PJe).

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