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"PSB não é um partido de projeto pessoal", rebate Lídice sobre comentário de Nilo

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Deputado afirmou que já teria "abandonado o barco" caso Wagner não fosse candidato  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 05/10/2021, às 15h38   Henrique Brinco


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A presidente do PSB na Bahia, Lídice da Mata, afirmou que a sigla "não é um partido de projeto pessoal" ao rebater um comentário do deputado federal Marcelo Nilo (PSB) sobre as articulações para a próxima eleição. O parlamentar afirmou em uma rádio que "já teria abandonado o barco" caso o candidato do grupo petista na Bahia para 2022 não fosse o senador Jaques Wagner (PT).

Para a deputada, quando o correligionário "fala em mudar de lado, ele fala apenas por si". "Essa é uma opinião pessoal do deputado Marcelo Nilo, não é do PSB. Até porque, a presença do PSB no governo, não se dá por um projeto pessoal. Se dá por um projeto de esquerda inspirado por Miguel Arraes e Eduardo Campos", ressaltou, ao BNews, nesta terça-feira (5).

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"O partido tem um projeto de democratização da sociedade baiana e iniciou esse projeto apoiando o governador Jaques Wagner, lá atrás, que fez essa tarefa. Ao nos mantermos no governo, é porque participamos do projeto do governo. Embora tenhamos admiração por Wagner", completou Lídice.

Na ocasião, Nilo afirmou que apoiou o governo Jaques Wagner enquanto esteve à frente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), mas nunca foi convidado para assumir um cargo político. "Nunca me convidaram para nada, nunca me deram um voto. Pelo contrário, tiraram voto meu na eleição […] Marcelo Nilo, que deu sustentabilidade ao governo Jaques Wagner, nunca foi convidado nem pra ser porteiro do governo", disse em entrevista à rádio Sociedade, nesta segunda-feira (4).

Apesar das críticas, o deputado declarou ser um admirador de Wagner. O parlamentar também não descartou, caso seja convidado, uma aliança com o ex-prefeito de Salvador e também provável candidato ao Palácio de Ondina, ACM Neto (DEM). "Se ele me convidar para ser senador, eu vou pensar".

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Lídice também voltou a afirmar que o partido aguarda o desenrolar das articulações para pleitear ou não vaga na majoritária de Wagner. Caso não seja contemplado, a parlamentar garante que a sigla vai entrar na corrida pela presidência da AL-BA.

"Vamos discutir a questão da AL-BA, que tem tanta importancia quanto a chapa majoritária. Os partidos que não estiverem na chapa, defendo que tenham prioridade na eleição da Assembleia", defende.

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