De um lado os staffs de Neto afirmam que foi um massacre. Do outro, dizem que o representante do é um mentiroso
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Publicado em 19/10/2012, às 13h18 Luiz Fernando Lima (twitter @limaluizf)
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O dito popular relativiza o ponto de vista e é exatamente este o conceito que pode ser visto nas declarações dos principais aliados de ACM Neto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT) após o primeiro debate do segundo turno realizado pela Band Bahia na noite desta quinta-feira (18).
O ex-governador Paulo Souto (DEM), questionado sobre o que achou do debate, respondeu sem titubear: “foi um massacre. Uma diferença de postura, de percepção de problemas e até na própria agilidade do debate político. Foi uma diferença maior do que em todos os outros anteriores”.
A senadora Lídice da Mata (PSB) ponderou diferente. “Eu acho que Nelson (Pelegrino) ofereceu à cidade a possibilidade de esclarecer as questões, desmascarando a postura de ACM Neto que faz, na verdade, uma representação. Ele se apresenta como um ator no palco. Inventa uma série de teses, representa estas teses e quer dizer que é verdade”.
Célia Sacramento (PV), candidata à vice de Neto, foi sucinta, como de costume, ao afirmar que o seu aliado foi bem e que respondeu todas as perguntas. “Teve um desempenho excelente. Sucesso total”.
Já Olivia Santana (PCdoB) se alongou um pouco mais ao defender Pelegrino e atacar Neto. De acordo com a comunista, o “Menino” ia sempre para o campo da afirmação de mentiras. “Inclusive o encontro que nós fizemos de servidores públicos, que foi memorável, as pessoas estavam lá livremente, as pessoas tinham o direito de ir ou não. Ele fala como se achasse que as nossas práticas fossem similares às deles. Eles que tinham o habito de chantagear e obrigar os servidores públicos a fazer, a votar. Nós não fazemos isso. Nós apostamos na consciência crítica”.
Geddel Vieira Lima disparou pelo Twitter: nunca vi em um debate politico um massacre deste tamanho Falando serio,a diferença de preparo é muito grande (sic).
O senador Walter Pinheiro (PT) considerou o desempenho do correligionário como positivo. “Pelegrino respondeu à altura aquele que tentou fazer do debate um ringue eleitoral não só com mentiras, mas também com afirmações levianas”.
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