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Com Tony Salles prestes a sair, relembre quais cantores já passaram pela banda Parangolé

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A banda Parangolé já foi comandada por oito outros cantores antes de Tony Salles assumir os vocais  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais
Tiago Di Araújo

por Tiago Di Araújo

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Publicado em 25/01/2024, às 11h35


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A banda Parangolé é uma das poucas que perdura por décadas no cenário do pagode baiano. Criado ainda na década de 90, o grupo já passou por grandes mudanças e consequentemente altos e baixos, desde ser um dos principais do gênero até a fase de ficar quase que esquecido dos holofotes.

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As diferentes fases foram protagonizadas por nove cantores que já assumiram os vocais. O nono deles e atual cantor é Tony Salles, que já encaminha sua saída. Com contrato até 2025, o marido de Scheila Carvalho deve iniciar a transição para carreira solo depois do Carnaval deste ano e Lincoln é o mais cotado para assumir o posto.

Apesar da saída de Tony ainda não ter sido oficializada, o BNews fez um levantamento com todos os cantores que já passaram pela banda, uma das mais conceituadas do ritmo baiano.

O primeiro deles foi Nailton Alves, em parceria com Nenel, um dos sócios do grupo, ainda em 1997, época em que o pagode tinha uma mistura de diferentes ritmos. Três anos depois, o cantor saiu do grupo para se dedicar à vida religiosa, dando lugar a Mucinho, que emplacou sucessos como "Na Chapa" e "Chamadinha".

Apesar do sucesso, uma nova substituição nos vocais deu espaço a Paulinho, que fez história com hits como "Swing do Cavaco", "Timanamanô" e "Colé Véio". No entanto, não foi suficiente para uma longa história e Klebinho foi escolhido para dar continuidade ao projeto.

Já em 2004, uma mudança mais significativa aconteceu, até mesmo no estilo, com a chegada de Eddye, o atual Edcity. Dessa vez, Nenel já se arriscava também nos vocais, como segunda voz, e juntos emplacaram hits como "Baculejo", "Delícia", entre outros. Porém, a parceria acabou de forma polêmica depois que o cantor foi detido.

Em 2006, Bambam mudou mais uma vez o estilo da banda, que já apresentou um formato com dois cantores, tendo Nenel também à frente, o que gerou sucessos como "Problemática", "Só as Cabeças", "Fera Ferida" e outros. A parceria foi um dos auges do grupo, que a partir de então não seria mais coadjuvante no cenário do pagode.

No entanto, uma desavença entre Nenel e Bambam colocou um fim na "dupla". Babam acabou sendo demitido por descumprir alguns itens do acordo com a produtora responsável pela banda na época e, com isso, Nenel optou também por deixar o grupo para focar em um novo projeto, a banda LevaNoiz.

Mas, o que parecia o fim definitivo, se tornou oportunidade para que o Parangolé fizesse sucesso em todo Brasil e abrisse as portas para turnês no exterior. Isso se deu com a chegada de Leo Santana, em 2007, quando foi lançado o álbum 'Dinastia Parangoleira', trazendo nova mudança de estilo.

Músicas como "Sou Favela", "Desce a Madeira" e "Anjo Parangoleiro" iniciaram um processo que seria conhecido nacionalmente três anos depois, com o hit "Rebolation". Em 2010, Leo fincou o nome do Parangolé entre os tops do pagode e faturou o título de música do Carnaval, o que acabou colocando a banda em diversos programas de televisão.

Em constante crescente, Parangolé fez sucesso com músicas emplacadas durante todo ano, como é o caso de "Negro Lindo", "Madeira de Lei", "Leite Condensado", em parceria com Rodriguinho. Já em 2013, o cantor passa a enfatizar seu nome, como "Leo Santana e Parangolé", antecipando a saída que ocorreu no ano seguinte.

Em março de 2014, o BNews antecipou o acordo com Tony Salles para ser o novo cantor. Fazendo um trabalho para resgate da regionalidade da banda, o marido de Scheila Carvalho aproximou a Parangolé do público nos guetos de Salvador e passou a ganhar destaque na música baiana.

O auge aconteceu em 2019, quando ganhou o título da música do Carnaval, com o hit 'Abaixa que é Tiro'. Agora, depois de dez anos do comando de Tony, a banda está prestes a passar por mais uma mudança.

Classificação Indicativa: Livre

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