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Em reunião com o governo, empresários do entretenimento se comprometem a apresentar projeto para o Carnaval

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Eles se comprometeram a apresentar um projeto para a festa ainda deste ano  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 13/01/2022, às 21h12   Redação BNews


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Empresários do entretenimento baiano, entre eles Marcelo Brito, Paulo Góis, Fabio Almeida, se reuniram nesta quinta-feira (13) com o Secretário de Comunicação da Bahia, André Curvello, após a publicação do decreto estadual que reduziu para 3 mil a capacidade máxima de pessoas em eventos no estado. O BNews apurou que os empresários se comprometeram a apresentar um projeto pra o carnaval ainda deste ano para tentar contornar os efeitos negativos que a pandemia e as medidas restritivas têm imposto ao setor.

Nesta quarta-feira (12), Aldo Benevides, ligado ao setor de entretenimento, criticou o governador Rui Costa, quem ele considera “incoerente”, após a publicação das novas regras.

"Ele foi muito infeliz quando falou que não estamos cuidando dos nossos negócios. A gente não só cuida das nossas coisas, mas cuidamos a coisa dele, que é a Bahia. Ele que não está cuidando de nós. Marcelo Brito [empresário] deixa de fazer o Baile da Santinha, investindo muito dinheiro para de adequar aos protocolos. Quatro dias antes o governador diminuiu para 3 mil pessoas. Ele não está inviabilizando o evento, ele está inviabilizando a Bahia, que é o estado da música. São Paulo, que não é o estado da música, está tudo aberto", ponderou.

Cancelamentos de festas

Após a nova determinação, festas como o Bonfim de Tarde, com shows de Bell Marques e Harmonia do Samba, o Baile da Santinha, ensaios de verão do cantor Leo Santana, foram canceladas. A tradicional Lavagem do Bonfim que ocorreria nesta quinta-feira (13) já tinha sido suspensa.

Após essa cascata de cancelamentos, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), apresentou uma carta pública chamando de "prematuro" o ato de desmarcar os eventos.

"Nesse momento, cancelar eventos controlados é precipitado, preconceituoso e incoerente". "A ABRAPE defende, portanto, que, diante do cenário conhecido por outros países que enfrentam essa cepa e os bons exemplos vistos no país, se mantenha a realização de eventos em locais onde seja possível controlar os protocolos sanitários! Isso é o justo e já mostrou ser viável!".

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