Entretenimento
Publicado em 17/11/2023, às 20h24 Cadastrado por Marco Dias
Fundador da Bad Boy Records e um dos produtores e executivos mais influentes do hip-hop, o rapper Sean Combs, de 54 anos, mais conhecido como ‘Diddy’, foi acusado por sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura, de estupro, violência doméstica e tráfico sexual. As informações são da Reuters e foram divulgadas na última quinta-feira (16).
Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp
Os abusos psicológicos e físicos, de acordo com Ventura, teriam durado dez anos e, nesse período, Diddy teria forçado a cantora a praticar atos sexuais com uma sucessão de homens de programa, contratados pelo rapper, que assistia e filmava os encontros para seu próprio prazer.
“Começou a impor um padrão de controle e abuso que incluía forçá-la a usar drogas [incluindo ecstasy e cetamina], agredi-la e estuprá-la, com direito até a filmagens na presença de garotos de programa”, diz um trecho do processo apresentado perante o Tribunal Federal de Manhattan.
A ação ainda acusa Diddy de espancar Ventura regularmente ao longo de um relacionamento profissional e romântico, e que o rapper a estuprou perto do fim do relacionamento em 2018, quando apresentou a ideia de terminar o namoro.
Cassie e Diddy terminaram o relacionamento em 2019 e, um ano após o fim do relacionamento, o rapper teria invadido a casa da cantora e a estuprado.
“Depois de anos em silêncio e trevas estou, finalmente, pronta para contar a minha história e para falar em meu nome e em benefício de outras mulheres que enfrentam violência e abuso nos seus relacionamentos”, disse Ventura em comunicado à imprensa.
Em comunicado oficial feito por seu advogado, Diddy nega as acusações e diz considerá-las “ofensivas e ultrajantes”.
“Nos últimos seis meses, Combs foi sujeito à persistente exigência de Ventura de US$ 30 milhões, sob a ameaça de escrever um livro sobre a relação deles, que foi inequivocamente rejeitada como chantagem. Apesar de ter retirado a sua ameaça inicial, a sra. Ventura recorreu agora a uma ação judicial repleta de mentiras infundadas e ultrajantes, com o objetivo de manchar a reputação do sr. Combs”, diz a declaração enviada à CNN.
Classificação Indicativa: Livre