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Publicado em 13/08/2021, às 10h20 Redação BNews
Os gastos da Secretaria de Comunicação Especial da Presidência (Secom) com a publicidade do governo, girou em torno de 4,3 milhões entre os anos de 2019 e 2020, de acordo com o site The Intercept Brasil.
Além das tradicionais emissoras brasileiras (Band, Record, SBT e RedeTV!), que se posicionam a favor do presidente Bolsonaro (sem partido), houve, também, cantores, apresentadores, radialistas e influencers que fizeram propaganda das ações do governo.
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Nas notas fiscais enviadas à Secom para a CPI da Covid, indicaram o total de R$ 4.846.601,72, cerca de 263 notas que realizaram esse tipo de ação. A Rede Globo e afiliadas não estavam na lista.
Entre os famosos, as irmãs Simone & Simaria receberam o maior cachê, o total de R$ 1 milhão. Na ocasião, as irmãs fizeram uma campanha sobre o Combate Violência Contra a Mulher.
Já o valor de R$ 696 mil, foi dividido entre diversos apresentadores. Na lista da Intercept, Datena e Cátia Fonseca, da Band, Ana Hickmann, Luiz Bacci e Ticiane Pinheiro, da Record, Lívia Andrade, que era do SBT e, por fim, Nelson Rubens, ex RedeTV!, de dividiram para receber o valor.
A campanha sobre a recomendação de tratamentos com medicamentos sem comprovação cientifica contra a Covid-19, o “cuidado precoce”, teve R$ 746 mil direcionados exclusivamente para celebridades. Desse valor, R$ 352,6 mil foi para influencers. Já os radialistas, receberam R$ 247,2 mil.
Procurada pelo site, a Secom informou, através de uma nota, em relação aos valores.
“A contratação deste formato de mídia, no qual se utiliza da imagem/credibilidade do apresentador para divulgar um produto, marca ou serviço, implica além do custo de veiculação, conforme práticas comerciais dos veículos de comunicação, pagamento de valores referentes a direitos autorais/correlatos/cachês, normalmente estabelecido pela determinação percentual sobre o valor de veiculação”.
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