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Gazolla fala sobre assassinato de Daniella Perez em evento do MP: “Aprendi a me controlar e identificar os amigos”

Divulgação/Humberto Filho
Ele fez uma palestra no Congresso Nacional do Ministério Público  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Humberto Filho

Publicado em 10/11/2023, às 14h49   Cadastrado por Bernardo Rego


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O ator Raul Gazolla foi um dos convidados do XXV Congresso Nacional do Ministério Público para falar na plenária cujo tema foi Diversidade Ativa. Em entrevista, ele contou que o convite surgiu por ele ter vivido um drama quando a sua então esposa Daniella Perez foi assassinada por um colega de trabalho. 

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“Eu fui convidado por conta da minha condição de ter tido uma mulher assassinada por um colega de trabalho.O autor do crime combinou com a ex-esposa dele de matarem ela e mataram. Isso caracteriza feminicídio”, disse. “Sempre que eu puder, eu vou lutar contra esse tipo de crime”, acrescentou Gazolla.  Ele ainda frisou que quem comete esse tipo de crime é um covarde e por isso devem ser combatidos.


Ele relembrou de forma emocionada como o crime o marcou e o ajudou a ser uma pessoa mais equilibrada do ponto de vista emocional. “Eu aprendi muito e continuo aprendendo muito com esse crime. Aprendi a me controlar, a identificar mais os amigos, a ver o quanto é importante a família, a parceria, a amizade. Porque foi por conta dos dois amigos e da minha família que eu me mantive mais equilibrado”, contou. 


Gazolla aproveitou a oportunidade para falar a respeito das penas aplicadas para quem comete esse tipo de crime. Segundo ele, as punições atuais são ridículas. “Da forma que está é ridículo. Da forma que está qualquer delinquente tem direito à primariedade. Eu acho que é impossível você viver dessa forma. Eu acho que a lei deve ser mais severa. Se o condenado for pegar 25 anos de prisão ele tem que ficar 25 anos de prisão. Se ele pegar 30, ele tem que ficar 30 anos de prisão. O que acontece é que o cara pega 25 e depois de quatro anos ele sai. Aí fica muito fácil. Infelizmente a gente não tem prisão perpétua aqui no Brasil, nem pena de morte. Eu sou a favor da pena de morte quando o crime é hediondo, premeditado e o assassino é réu confesso”, concluiu. 

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