Entretenimento

Jogador que perdeu R$ 32 milhões em golpe é baiano e ex-atacante da Seleção Brasileira; relembre polêmicas e carreira

Reprodução / Instagram
Apelidado de Magnata, o jogador Magno Alves foi vítima de um golpe milionário ao investir em criptomoedas  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram
Tiago Di Araújo

por Tiago Di Araújo

[email protected]

Publicado em 22/08/2023, às 12h12



Um dos mais longêvos jogadores da história do futebol teve o nome estampado nos noticiários, nesta semana, por motivos extracampo. O atacante Magno Alves sofreu um prejuízo de R$ 32 milhões após fazer investimentos em criptomoedas juntamente com a empresa Braiscompany Soluções Digitais.

Coincidentemente, o atleta carregava o apelido de 'Magnata' dentro de campo, onde fez história por grandes clubes do futebol brasileiro, tendo mais destaque no Ceará e Fluminense. Acumulando títulos, chegou a ser convocado para Seleção Brasileira, em 2001, para atuar na Copa das Confederações.

Com carreira encerrada aos 46 anos, Magno Alves deu início à trajetória no humilde Ratrans Esporte Clube, da cidade de São Sebastião do Passé, no interior do Bahia. Os primeiros chutes, no início dos anos 90, foram dados a mais de 140 quilômetros do modesto município onde nasceu, Aporá.

Retorno aos campos baianos

Nos mais de 30 anos jogando, o Magnata acumulou passagens também por times do interior de São Paulo, pelo Atlético-MG e Criciúma, além de clubes do exterior, como Al-Ittihad e do Umm-Salal, na Coreia do Sul. Em 2018, quando encerrou a carreira, com mais de 430 gols, já atuava em times de menor expressão na Bahia, como Atlético de Alagoinhas e Barcelona de Ilhéus.

Acidente grave que matou amigo

Mas, apesar de voltar a ter o nome estampado nos noticiários, o golpe sofrido, que gerou apreensão de aviões e carros usados, não foi o único caso extracampo que se envolveu. Em 1998, capotou um carro que dirigia, o que terminou na morte de um dos amigos que estava a bordo.

O acidente fez o craque entrar em depressão e por pouco não cometeu suicídio durante uma festa, quando tentou se jogar de uma janela e foi impedido por amigos. A partir daí, passou a frequentar igreja evangélica e passou a ter a religião como um dos pilares de vida.

Agora, a riqueza acumulada ao longo das três décadas dentro de campo teve um rombo absurdo. O ex-jogador tenta reaver na Justiça parte dos valores após Polícia Federal deflagra operação contra donos da Braiscompany, que estão foragidos. O ex-atacante teve, ao todo, 33 contratos firmados, com investimentos entre março de 2021 e janeiro de 2023, totalizando R$ 32.031.763,22.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp