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Policial e filho médico espancam ator, que relata ter sofrido homofobia; saiba detalhes

Arquivo Pessoal
Segundo o ator Dadu Santho, ele foi vítima de homofobia  |   Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal

Publicado em 23/09/2022, às 15h40   Redação


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Após grande repercussão nas redes sociais, a Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu investigação após um episódio de agressão em um condomínio de luxo no bairro de Jacarepaguá. Nas imagens de câmeras de segurança, é possível ver o ator Dadu Santho sendo atingido por socos e pontapés pelo policial civil Luiz Cláudio Rodrigues e o filho, um médico. Segundo Dadu, ele foi vítima de homofobia.

Em entrevista ao Portal Splash, Dado diz que decidiu sair de bicicleta pouco antes das 18h e usou o elevador de serviço. Quando a porta abriu, Lana Figueiredo - esposa do policial - estava no local. Dadu conta que pediu para a mulher chegar para o lado para poder entrar com a bicicleta, porém Lana teria dito que não iria sair do lugar. "Ela disse que eu não deveria estar ali e falou que eu era um 'viado fresco', que 'viado era tudo igual'. Eu falei pra ela que ela só podia ser uma pessoa muito mal amada por ter uma atitude dessas. Ela disse que tinha um marido, que eu ia pagar caro", relatou Dadu.

Pouco depois, as imagens das câmeras de segurança do hall de serviço mostram o início das agressões. O policial civil Luiz Cláudio Rodrigues, lotado na 53ª DP (Mesquita), dá socos em Dadu, que cai no chão."Ele me enforcou, me deu gravata com o braço, me jogou no chão. Ele me deu muitos socos na cabeça, tentou quebrar meu braço e eu pedindo pra ele parar, pedindo socorro", afirmou.

Em seguida, uma outra pessoa aparece nas imagens, Luan Figueiredo, filho do policial. "Veio então o filho dele e me deu vários golpes na cabeça, chutes. Eu consegui levantar e correr", disse Dadu. O policial tira a arma que estava na cintura e entrega ao filho. Durante a fuga, Dadu Santho diz que o agente gritava: "Joga a bicicleta em mim, seu viado desgraçado". O ator fala ainda que Luiz Cláudio alegou que, por ser policial, nada iria acontecer. O caso foi encaminhado para o Juizado Especial Criminal e será instaurada uma sindicância para apurar a conduta do servidor.

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