Quem é Francielle Mattos, fisiculturista brasileira que ganhou fama como 'Ferrari humana'

A brasileira Francielle Mattos, de 37 anos, não é apenas uma fisiculturista; ela é bicampeã da categoria Wellness do Mr Olympia, o equivalente à Copa do Mundo de fisiculturismo. 'Se uma Ferrari fosse humana', foi a forma que o fotógrafo Will Wittmann, especialista em competições de fisiculturismo, encontrou para descrever a brasileira.

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Em 2023, ela está de olho no tricampeonato. Embora a categoria feminina do Mr Olympia seja recente, Francielle, que já é um ícone no esporte, deseja inspirar outras mulheres com sua trajetória pessoal:

“O meu físico chocou muito o palco do Olympia. Levei condicionamento, beleza e apresentação. Não tinha nada que as pessoas pudessem apontar que faltou, impressionou os árbitros e os fotógrafos que estavam lá. Um fotógrafo ficou tão impressionado que colocou na legenda de uma foto minha: 'Se uma Ferrari fosse humana', porque foi um físico que chocou”

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O início de Fran no fisiculturismo veio de um desafio pessoal. Após lutar contra uma depressão pós-parto, foi incentivada por seu marido, Willian, a se dedicar à musculação, já que sempre teve uma inclinação para os esportes, atuando anteriormente como ginasta e jogadora de futebol:

" Foi um divisor de águas na minha vida, antes eu não tinha disciplina, eu era uma pessoa que não tinha horário pra comer, pra dormir, pra nada. Depois da musculação, eu costumo dizer que nasceu uma nova Fran”, revelou ela em entrevista ao portal UOL. Além de sua carreira como atleta, Francielle é mãe de Giovana, 14, e Gabriel, 11. Ela destaca que priorizou os cuidados com seus filhos até Gabriel atingir 5 anos de idade. Depois, dedicou-se ao fisiculturismo e, em seis anos, conquistou um físico digno de uma campeã mundial.

Mesmo antes de adotar o fisiculturismo como profissão, Fran era meticulosa com seu "projeto verão", seguindo rotinas similares às de competidores, especialmente para aproveitar os dias na praia com a família: "Quando eu não treinava em nível competitivo eu recebia convites para participar de campeonatos, e eu achava que não tinha capacidade para competir. Mas as meninas que treinavam comigo no meu início no esporte já diziam que eu era diferente, elas viam uma evolução muito grande em mim"