Esporte

GP Brasil: com futuro indefinido para 2017, prova tem queda de público

Publicado em 14/11/2016, às 08h00   Folhapress


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Nem a despedida de Felipe Massa, brasileiro com mais pódios em Interlagos (cinco, com duas vitórias), foi suficiente para alavancar o público do GP Brasil de 2016. 
De acordo com a assessoria do evento, a etapa brasileira da F-1 recebeu 128,1 mil pessoas nos três dias (o público apenas de domingo não foi revelado), 8.300 pessoas a menos do que no ano passado. O público também é menor que o de 2014 (133,1 mil), ano em que Massa levou sua Williams ao pódio. 
Além de ser a última corrida de Massa no circuito paulistano na categoria, a prova ainda tinha o atrativo de poder colocar um ponto final na disputa do título, o que aconteceria em caso de vitória de Nico Rosberg. 
Com o triunfo de Lewis Hamilton, porém, a decisão ficará para a última etapa, dia 27 de novembro, em Abu Dhabi.  O GP Brasil não está garantido para 2017. No calendário provisório já divulgado pela FIA, a etapa brasileira aparece com um asterisco e ainda depende de confirmação da organização. 
O prova em Interlagos perdeu patrocínios da Petrobras e da Shell e teve prejuízo neste ano. O próprio Felipe Massa manifestou sua preocupação com a chance de a tradicional etapa deixar o calendário. 
"Tenho certeza de que Bernie [Ecclestone, diretor-executivo da F-1]  está colocando pressão, como ele sempre faz, com circuitos que estão com problemas. Sabemos como ele é. Mas o momento no Brasil é de crise. Espero que F-1 fique em São Paulo, mas com certeza temos risco de perdê-la", disse a jornalistas no sábado. 
Nesta semana, o atual prefeito Fernando Haddad também se encontrará com o prefeito eleito João Doria Jr. para discutir o futuro das reformas de Interlagos. 
Uma terceira etapa de reformas no paddock e nos boxes está prevista para começar, mas a obra depende dos planos de Doria, que falou durante sua campanha em privatizar o autódromo.

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