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Wagner Lopes pede desculpas à torcida e sai em defesa de Roberto: “É um líder em campo”

Anderson Matos/Galáticos Online
Bnews - Divulgação Anderson Matos/Galáticos Online

Publicado em 02/11/2021, às 21h02   Redação Galáticos Online


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O Vitória perdeu mais uma chance de deixar a zona de rebaixamento da Série B. Dessa vez, jogando no Barradão, contra o CSA, o time baiano foi batido por 1 a 0, na tarde desta terça-feira (2), e se complicou, ainda mais, na luta para fugir da degola.

Após a partida, o técnico Wagner Lopes pediu desculpas ao torcedor e reconheceu que o time não teve competência para balançar às redes adversárias.

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“Agradecer ao nosso torcedor pelo apoio. Pedir desculpas. Nós não tivemos competência para fazer o gol, para empatar e, depois, virar. Chutamos a gol 27 vezes. Infelizmente, acertamos poucas. Com a superioridade numérica, a gente sempre fala de criar situações de superioridade, triangulações, entrar pelas beiradas, movimentação, aproximar para jogar, para construir a finalização, finalizar melhor, acertar o gol nas finalizações. Conforme o tempo foi passando, a gente aumentou o ritmo. Mas o nervosismo tomou conta. E nós não tivemos calma para empatar o jogo. É pedir desculpa. Dizer que não está faltando vontade. Os jogadores lutaram. Mas, infelizmente, nós não conseguimos usar a condição de ter um a mais para poder envolver o adversário e fazer o gol”. 

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O comandante aproveitou a ocasião para defender o lateral-esquerdo Roberto, responsável por desperdiçar uma cobrança de pênalti na segunda etapa. 

“Se você estivesse acompanhando os treinamentos, você entenderia [motivo para escolha de Roberto como cobrador oficial]. Mas eu vou te explicar. Muitas vezes, o jogador vai bem. E aí ninguém fala. Por exemplo, contra o Brasil de Pelotas, o Roberto fez um grande jogo, fez gol, deu assistência. Não acredito que ele tenha jogado mal esses jogos. O fato de ele ter errado o pênalti... Quem nunca bateu é que nunca errou. É um líder, que tem o gesto técnico muito bom, uma liderança muito positiva. Vem treinando bem, jogando bem. No meu entendimento, o Renan também é uma opção. Mas o problema não foi ali. Nosso problema foi de ter calma, de circular melhor a bola. Você não pode colocar tudo nas costas de um só jogador. E a responsabilidade é minha. Achei que o Roberto poderia e poder nos ajudar muito. Neste jogo, o nervosismo, nós não conseguimos caprichar nesse cruzamento, para envolver, para fazer triangulações. Mas é um cara em quem eu confio, que vem fazendo bons jogos. Na parte defensiva, também sabe fechar a linha de quatro, se posicionar bem. O Renan também vem bem. Eles vêm brigando de igual para igual. Uma disputa leal. Claro que a gente pensa em usar o Renan sempre que a gente achar necessário”.

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Por fim, Lopes reconheceu que seus comandados não conseguiram encaixar a marcação e cedeu muitos espaços para equipe adversária. 

“Não encaixou. Não conseguimos encaixar a marcação. Um pouco também por conta da qualidade deles. Quando a gente encaixa a marcação, a gente conseguia roubar ou truncar o jogo. Mas a maior parte no primeiro tempo não conseguimos esse encaixe. Quando vinha flutuar Gabriel, nós tínhamos dificuldade. Do jeito que tínhamos planejado, que sabíamos que eles iam fazer. Mas nós demorávamos para conseguir fazer o balanço defensivo. E o Cajá ficou livre muitas vezes; Gabriel ficou livre muitas vezes. Conta também a qualidade dos jogadores deles. Acho que a gente, neste quesito de marcação no bloco alto, hoje não foi um dia feliz para nós, embora os jogadores tenham buscado fazer o melhor”.

Com o resultado, o rubro-negro baiano segue na 18 posição, com 33 pontos. Dois a menos que o Brusque, primeiro time fora da zona. Agora, os comandados de Wagner Lopes enfrentam o Avaí, na próxima sexta-feira, às 19h, na Ressacada.

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