Esporte

Após atentado, Fortaleza registra mais de 1.200 lesões em atletas

Mateus Lotif/Fortaleza
Ônibus do Fortaleza foi atacado por torcedores do Sport na última quarta-feira (21)  |   Bnews - Divulgação Mateus Lotif/Fortaleza
Rafael Abbehusen

por Rafael Abbehusen

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Publicado em 26/02/2024, às 15h45


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O ônibus do Fortaleza foi atacado por torcedores do Sport na última quarta-feira (21), após partida pela Copa do Nordeste, deixando diversos jogadores com lesões. Cinco dias depois, nesta segunda-feira (26), o clube divulgou um balanço médico com mais de 1.200 lesões confirmadas pelo Diretor do Departamento de Performance do clube.

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Em entrevista à TV Verdes Mares, o diretor Cláudio Maurício afirmou que existem lesões com cicratizes definitivas.

"Nós estamos falando de seis atletas periciados. Dos seis, eu acompanhei pelo menos 1.200 lesões nesses atletas. A natureza das lesões fala por si só. Temos lesões contusas, perfurantes, queimaduras de segundo grau, lesões com deformidade definitiva. Temos lesões que não vão se apagar mais, que são cicatrizes definitivas", disse o diretor.

Segundo o médico, muitas lesões não foram fatais por centímetros. A lesão mais séria foi a do lateral Escobar, que levou 13 pontos entre a boca e a sobrancelha. Ele foi diagnosticado com um traumatismo cranioencefálico, além das múltiplas lesões

"A situação do Escobar é de dar dó, o que ele está passando nesses primeiros dias. No primeiro momento ele não tinha condição nem de ir ao hospital mais especializado. Ele foi para o hospital mais próximo e deu entrada na UTI até recobrar a consciência e poder ter os primeiros cuidados", contou Maurício.

A próxima partida do Leão do Pici foi alterada do dia 29 de fevereiro para 3 de março, contra o Fluminense-PI, pela Copa do Brasil.

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