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Caso Luan: polícia acredita em tentativa de homicídio após relato de que integrante de torcida organizada estava armado

Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Luan foi alvo de agressões por torcedores do Corinthians na madrugada desta terça (4)  |   Bnews - Divulgação Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Publicado em 05/07/2023, às 20h05   Redação BNews


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O caso envolvendo o jogador Luan, do Corinthians, tirado a força de um motel por integrantes de uma torcida organizada do clube, na madrugada desta terça-feira (4), ganhou um novo rumo. A Polícia Civil investiga o ato como tentativa de homicídio, após relatos de que um dos membros da Gaviões da Fiel estava armado e ameaçou matar o atleta, de acordo com o boletim de ocorrência. As informações são do g1.

Luan não prestou queixa à polícia, mas foi aberto um inquérito após amigos do jogador, que também estavam no motel, afirmarem que um dos invasores estava armado. De acordo com o delegado Daniel José Orsomarzo, titular da Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), o inquérito ocorrerá sem a necessidade da manifestação de vontade do jogador ou dos amigos.

O caso, antes tratado como agressão física, passou a ser investigado como tentativa de homicídio após os relatos. Outras quatro vítimas vão passar por exames de corpo de delito e devem ser ouvidas. Os funcionários do motel serão intimados, e uma perícia será feita no local.

De acordo com g1, no boletim de ocorrência, uma das vítimas descreve que estava no motem com Luan e outras pessoas quando sete integrantes do grupo invadiram o quarto e passaram a ameaçá-los. 

"Vou matar o Luan, vou matar vocês, aqui é da Gaviões", disse um dos suspeitos, conforme o BO.

"Safado, vagabundo. Se não sair do Corinthians, vamos te matar", teria dito outro agressor.

Segundo a testemunha, um homem de blusa moletom azul e usando máscara ninja estava armado e apontava para o jogador e outras pessoas que estavam no local. Além de Luan, dois amigos são incluídos no boletim de ocorrência como vítimas das agressões.

Após entrar no local e ameaçar todos, o grupo passou a agredir os homens e a soltar fogos de artifício no estacionamento do motel. O jogador, inclusive, publicou uma foto em sua rede social que mostra sua roupa com manchas de sangue.

Ainda de acordo com a reportagem, funcionários do motel relataram à Polícia Civil que foram rendidos por homens armados e, por isso, "tiveram como impedi-los" de entrar no lugar. Os agressores teriam cobrado informações sobre em qual quarto estava o jogador de futebol.

O registro oficial do caso indica que um motorista de aplicativo teria repassado a informação de que Luan estava no motel.

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