Esporte
Publicado em 16/04/2022, às 13h56 Redação Galáticos Online
O ano de 2022 tem sido marcado no Brasil pela chegada das Sociedades Anônimas de Futebol. Em crise financeira, grandes clubes como Cruzeiro, Botafogo e Vasco da Gama não viram alternativa a não ser o acordo com as SAF's para atrair o alto investimento de empresários. No primeiro episódio do novo podcast do LANCE!, o 'A Rodada', o convidado Marco Aurélio Cunha, ex-dirigente do São Paulo, falou sobre o assunto.
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"Se você tem que vender alguma coisa, é porque não deu certo. Essa é a primeira linha. O clube, quando chega a esse nível, é porque a administração não foi feliz, senão não venderia. O Barcelona, por exemplo, está apresentando fadiga material, mas está se reconstruindo através do Xavi, com jogadores das categorias de base, sem contratar como investia antes. Tudo é um ciclo", disse Marco Aurélio Cunha, que completou:
"A SAF vem para injetar dinheiro em um mercado muito caro. Um clube brasileiro não tem condição de pagar R$ 1 milhão para um jogador. A menos que o cara faça chover, como o Hulk está fazendo no Atlético-MG, mas quantos Hulks têm? Não dá para fazer contratos caros para jogadores de mais de 30 anos. O dirigente faz porque é pressionado e o dinheiro não é dele, porque se fosse, não faria. Aí que entra a SAF", emendou.
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