O corpo da 1ª vice-presidente de Mesa Diretora do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargadora Vera Lúcia Freire de Carvalho, foi velado na manhã desta quinta-feira (19) no átrio do edifício-sede do tribunal, no Centro Administrativo da Bahia, em solenidade que reuniu, além de magistrados, amigos e familiares da desembargadora.
Dez cadetes da Polícia Militar participaram da cerimônia organizada como homenagem póstuma.
Durante a missa, o padre Abel Pinheiro, pároco da Igreja de Nossa Senhora de Sant’Anna, destacou o valor justiça entre os méritos da desembargadora, ao mencionar seu perfil de mulher atuante, voltada para o bem comum, em busca de solucionar conflitos e chegar ao melhor resultado, nos casos de mediação entre as partes.
O coral da Igreja de Nossa Senhora de Sant’Anna entoou cânticos da preferência da desembargadora Vera Lúcia. A organista Alba Helena começou a série com a execução do clássico Canto da Preparação das Oferendas.
O presidente Eserval Rocha, o juiz Joselito Miranda – assessor da 1ª Vice-Presidência e que trabalhava diretamente com a desembargadora Vera Lúcia – e a juíza Marielza Brandão, presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), fizeram pronunciamentos em homenagem à desembargadora.
Antes, o presidente e os componentes da Mesa Diretora colocaram a bandeira do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia sobre a urna. Em seguida, a desembargadora Sílvia Zarif – decana da Corte – colocou as vestes talares da desembargadora também sobre a urna.
As vestes talares são utilizadas pelos desembargadores a partir de similares utilizados na Roma antiga. Têm este nome porque vêm do latim talus, que significa talão ou calcanhar.
A cerimônia fúnebre contou com a presença de desembargadores e magistrados aposentados, servidores, advogados, representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública.
Depois do velório, o corpo seguiu em cortejo para o Jardim da Saudade, onde houve o sepultamento.
