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Secretário da Fazenda de Salvador deve explicar rombo de R$ 500 mi em São Paulo

Imagem Secretário da Fazenda de Salvador deve explicar rombo de R$ 500 mi em São Paulo
Mauro Ricardo é apontado em ação milionária da prefeitura paulista  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 30/10/2013, às 08h39   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD-SP) afirmou na manhã desta quarta-feira (30) que os acusados de patrocinar um rombo estimado em até R$ 500 milhões na Prefeitura de São Paulo, em sua gestão, são "técnicos, servidores de carreira que não foram indicados por mim".
Ele afirma que os secretários de Finanças tinham total autonomia para montar suas equipes. "E tenho certeza que os ex-secretários, que são pessoas corretas, terão total disposição para colaborar com as investigações". A pasta foi comandada por quatro secretários durante a sua administração, dentre eles o atual secretário municipal da Fazenda de Salvador, Mauro Ricardo Costa.
De acordo com a Folha, durante a gestão Kassab, a Secretaria de Finanças se manteve na esfera de influência de seu antecessor, o ex-prefeito José Serra. A ele era creditada a nomeação de Mauro Ricardo para o comando da pasta. Ricardo ocupou cargo equivalente na gestão de Serra no governo de SP, quando foi nomeado para a Secretaria da Fazenda, onde ficou até 2010. Com a saída de Serra do governo, Ricardo voltou para a Secretaria de Finanças de Kassab.


Quatro agentes ligados à subsecretaria da Receita da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) foram presos na manhã desta quarta-feira (30) em São Paulo por suspeita de integrar esquema de corrupção que causou prejuízos de pelo menos R$ 200 milhões aos cofres públicos nos últimos três anos, segundo o Minisério Público. A operação foi realizada pelo MP em conjunto com a Controladoria Geral do Município de São Paulo. Os detidos são investigados pelos crimes de corrupção, concussão, lavagem de dinheiro, advocacia administrativa e formação de quadrilha.

O promotor Roberto Victor Godini afirmou que os suspeitos receberam prisão temporária por cinco dias, prorrogável por mais cinco. 
As investigações apontam que os quatro auditores fiscais do município montaram um esquema de corrupção envolvendo o Imposto sobre Serviços (ISS) cobrado de empreendedores imobiliários.

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