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Justiça determina que MST desocupe áreas da Suzano na Bahia

Divulgação/Coletivo de Comunicação do MST-BA
Desocupação do MST deve acontecer em Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Coletivo de Comunicação do MST-BA

Publicado em 06/03/2023, às 17h48   Redação


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A Suzano conseguiu a terceira liminar para que áreas invadidas pelo Movimento Sem Terra (MST), no sul da Bahia, sejam desocupadas e a para que a empresa seja reintegrada nessas áreas.

Na semana passada, a Justiça determinou a desocupação das fazendas em Teixeira de Freitas e Mucuri. Já nesta segunda-feira (6), foi a vez da área localizada em Caravelas.

As ordens de desocupação, de acordo com a CNN, no entanto, ainda não foram cumpridas pela Polícia Militar. Pela legislação, a PM tem cerca de 15 dias para agir, e haverá uma multa de R$ 1.000 por dia por pessoa participante da ocupação.

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Em entrevista à CNN, Walter Schalka, presidente da Suzano, disse que "não tem diálogo com o MST enquanto não desocuparem as propriedades".

O MST, por outro lado, reclama de um acordo de 2011 para assentamento de famílias em áreas da companhia, que não teria sido cumprido. A Suzano alega que o Incra não realizou as desmarcações.

A legislação brasileira proíbe invasões de terra e só autoriza desapropriações para reforma agrária de regiões improdutivas. As fazendas invadidas pelo MST, no entanto, são produtivas.

A Suzano alega que gera 7.000 empregos diretos e 20 mil indiretos no sul da Bahia.

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