Infraestrutura

Julho foi mês mais complicado para operação Tapa-Buraco por causa das chuvas, diz secretário

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O  engenheiro, e mestre em engenharia ambiental e urbana, Luciano Sandes foi o entrevistado do Jornal da Bahia no Ar, da rádio Metrópole, com o apresentador José Eduardo, desta segunda-feira (27)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube/ Portal Metro1 - Rádio Metropole

Publicado em 27/09/2021, às 10h26   Redação BNews


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O secretário de Manutenção da Cidade de Salvador, Luciano Sandes, avaliou nesta segunda-feira (27) que o serviço que, até o momento, no último mês de julho foi o mais complicado para a operação Tapa-Buraco, em virtude das chuvas.

"Tivemos um grande dificuldade em julho. diria que desses primeiros nove meses, ele foi a pior fase. De 31 dias, em 25 choveu. Todo mundo sabe que asfalto e chuva não combrina", explicou, destacando que o material desagrega nessas condições.

O  engenheiro e mestre em engenharia ambiental e urbana foi o entrevistado do Jornal da Bahia no Ar, da rádio Metrópole, com o apresentador José Eduardo. O titular da pasta responsável pelo serviço diz que um “incremento” foi feito nos dias seguintes para adiantar os serviços atrasados pelas condições climáticas.

Sandes explica que as equipes trabalham diuturnamente na manutenção da malha viária - realizando a  perção tapa burraco. Já no final de semana e feriados, também há trabalho em regime de plantão.

“Não vou dizer que fizemos tudo, mas demos uma boa melhorada, e vamos continuar atuando - não só no Subúrbio mas em outros pontos", continuou. 

O secretário salienta que ainda existe na cidade uma grande quantidade de asfalto antigo - de 30 ou 40 anos, muito além de sua vida útil. Consequentemente, o material que cobre a via acaba se desagregando e resultando na formação de buracos na via.

Alagamentos

Sandes comentou também os constantes alagamentos na ladeira da Fonte Nova. Ele explicou que a boca de lobo de uma rede drenagem "muito rasa" tem motivado episódios constantes de entupimento e, consequentemente, alagamento da via.

"Ontem mesmo tivemos uma intervenção lá. [...] Já autorizei que seja feito um desvio da rede para solucionar de vez o problema", anunciou.  Ele descreveu o serviço como uma “pequena intervenção”, que deve perdurar por 15 dias, e consiste em desviar a antiga rede para uma atual.

Já sobre os alagamentos, na Avenida Afrânio Peixoto, na Suburbana, constantes nos tempos de chuva, Sandes avalia que esta situação é sim passível de solução. Ele conta que recentemente um trabalho foi feito na Rua Nilo Peçanha, na Calçada, que resultou na remoção de um grande volume de lixo do Canal do Lobato.

Ele diz que além deste problema, a área é caracterizada pelo "estrangulamento da seção do canal” pelas casas e invasões localizadas na área. "Você tem um fluxo de água chegando e uma série de barreiras - primeiro a barreira do lixo e segundo a barreira do estrangulamento do canal", descreve.

Segundo o engenheiro, uma intervenção paliativa foi realizada para melhorar a situação enquanto um projeto de macrodrenagem, associado a um sistema de microdrenagem, para a região segue em fase de estudo para prever uma solução definitiva.

Sandes conta que, quando foi secretário de Infraestrutura da gestão passada, deu encaminhamento à questão.

"Não joguem seus dejetos na rua, pois entope as vias. Também, às pessoas que moram na beira de canais, não joguem [lixo nestes lugares]. O canal não é um ponto de  descarte de resíduos. Ele precisa estar limpo para a água fluir", apelou.

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