Publicado em 21/08/2013, às 07h20 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
Nesta quarta-feira (21), 12 anos após os primeiros passos do projeto, o metrô baiano, que vai interligar Salvador e Lauro de Freitas, tem um novo capítulo às 13h30, durante o pregão na sede da Bovespa, em São Paulo. Na sessão pública de abertura do Volume 2, correspondente à proposta econômica da CPC, será aberta a proposta econômica da empresa paulista que se habilitou para construir e operar o equipamento.
Atendidas as exigências legais e a proposta econômica, o conglomerado será proclamado vencedor da licitação, passando a correr o prazo para que o equipamento entre em funcionamento.
A licitação prevê, por meio da modalidade PPP – Parceria Público-Privada, a construção, operação e manutenção do sistema metroviário Salvador/Lauro de Freitas, com previsão de investimento de R$ 3,6 bilhões, para obras de conclusão da Linha 1 (Lapa – Pirajá) e implantação da Linha 2 (Bonocô – Lauro de Freitas).
Oposição pede cancelamento
O cancelamento da licitação das obras da segunda etapa do metrô de Salvador foi sugerido nessa terça-feira (dia 20) pelo líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Elmar Nascimento, por considerar suspeito que apenas uma empresa, a Companhia de Participações em Concessões (CPC), controlada pelo grupo CCR, tenha manifestado interesse em uma obra orçada em mais de R$ 4 bilhões.
Coincidentemente, o consórcio – do qual fazem parte a Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Soares Penido – é formado por duas empresas que estão construindo a primeira etapa do metrô (inicialmente orçado em R$ 400 milhões, passou para R$ 1 bi, encurtou para seis quilômetros, ainda não foi entregue e está sendo investigado pelo Tribunal de Contas da União) e figuram entre os maiores doadores da campanha de Jaques Wagner ao governo do Estado em 2010.
"Amanhã (quarta-feira, dia 21), quando vai ser aberta a proposta econômica seguido do leilão que vai definir a empresa vencedora, o governador vai dar mais um presente aos seus sócios, um negócio que cheira muito mal e vai pesar no bolso dos baianos", salientou o parlamentar.
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