Coronavírus

Escolha da organização que administrará hospital de campanha de Feira deve ser concluída na próxima sexta

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Cotação de preços teve início na última terça-feira (5), mas precisou ser temporariamente interrompida  |   Bnews - Divulgação Reprodução/De Olho na Cidade

Publicado em 06/05/2020, às 16h27   Marcos Maia


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Após ser adiado para a última terça-feira (5), o processo de escolha da empresa - ou organização social - que ficará responsável pela gestão do hospital de campanha de Feira de Santana deve ser de fato efetivada na manhã da próxima sexta-feira (8).  A unidade será instalada nas dependências do hospital Mater Dei.

Em nota encaminhada a reportagem do BNews na tarde desta quarta-feira (6), a prefeitura do município explica que a cotação de preços teve início na data prevista, mas precisou ser temporariamente interrompida devido a necessidade de ajustes na apresentação de documentos por parte das entidades participantes. 

Segundo o Departamento de Licitações e Compras da Prefeitura, compareceram à sessão pública duas organizações, a Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Ubaira (S3) e a Associação Saúde em Movimento (ASM). "Em análise das informações apresentadas, a Comissão Permanente de Licitações resolveu suspender a sessão para que se realize e se proceda diligências a fim de esclarecer melhor documentos devidamente entregues", explica.

Assim, o desenlace do certame está previsto para acontecer na próxima sexta. Também de acordo com a prefeitura, a suspensão da sessão se deu com anuência de ambas entidades, uma vez que ambas encontram-se no mesmo nível de apresentação documental - e consequentemente as coloca em igualdade de condições de disputa.

Anteriormente, a necessidade de "ajustes no edital" fez com que a apresentação dos documentos referentes à qualificação técnica, projeto e proposta de preço marcada para 29 de abril fosse reagendada para maio.

Em 23 de abril, um decreto publicado no Diário Oficial do município, e assinado pelo prefeito Colbert Martins, determinou a requisição administrativa do hospital Mater Dei - e dos bens móveis existentes no local -, com base na Constituição Federal, enquanto durar a pandemia provocada pelo novo coronavírus.

A organização escolhida pela prefeitura firmará um contrato administrativo com duração de três meses, contados a partir da data da assinatura. O acordo poderá ser renovado por períodos sucessivos, enquanto perdurar a necessidade de enfrentar os efeitos da Covid-19.

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