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Mulher que protagonizou episódio de homofobia em padaria de SP não tem registro de advogada na OAB

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Lidiane Brandão Biezok se identificou como advogada no instante em que foi presa em flagrante.   |   Bnews - Divulgação Reprodução/Montagem Bnews

Publicado em 24/11/2020, às 15h42   Redação BNews


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Lidiane Brandão Biezok, mulher que protagonizou um ataque homofóbico em uma padaria tradicional de São Paulo, não tem registro de advogada na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O episódio aconteceu na última sexta-feira (20) e ganhou notoriedade após um registro do ocorrido ganhar as redes sociais. No vídeo, ela aparece ofendendo e agredindo funcionários e clientes do estabelecimento localizado na Zona Oeste de São Paulo

Quando foi presa pela Polícia Militar (PM) a mulher de 45 anos falou que era advogada - informação que também consta no boletim de ocorrência registrado pelo 91º Distrito Policial. Contudo, segundo o portal G1, a seccional paulista da OAB emitiu uma nota desmentindo a informação.

"A OAB SP esclarece que a senhora Lidiane Brandão Biezok não consta no sistema de cadastro da entidade e nem no Cadastro Nacional de Advogados (CNA), mantido pelo Conselho Federal da OAB, que exerce a função de fiel repositório do cadastro de todos os advogados do Brasil", comunica informe divulgado na última segunda (23).

Lidiane foi solta neste sábado (21) por decisão da Justiça, que converteu a prisão em flagrante em prisão domiciliar. Ela foi indiciada pela Polícia Civil pelos crimes de injúria racial, lesão corporal e homofobia.

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