Eleições

Entidades de magistrados divulgam nota em defesa ao sistema eleitoral: "Urna eletrônica é inviolável"

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AMB e entidades estaduais, entre elas a AMAB, divulgaram uma nota pública na última terça (3) contra o que classificam como "ataques aos magistrados brasileiros atuantes no sistema eleitoral, ao sistema eletrônico de votação e à legitimidade das Eleições de 2022"  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Elza Fiúza/ABr

Publicado em 04/08/2021, às 10h41   Redação BNews


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A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e entidades estaduais, entre elas a Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB), divulgaram uma nota pública contra o que classificam como "ataques aos magistrados brasileiros atuantes no sistema eleitoral, ao sistema eletrônico de votação e à legitimidade das Eleições de 2022".

O grupo descreveu o sistema eleitoral  do país como um dos mais “modernos, céleres e confiáveis”, e destacou que não houve comprovação de qualquer fraude ao longo dos 25 anos nos quais a urna eletrônica segue sendo utilizada. 

“Nesse período, inúmeros testes de segurança foram realizados – tanto por órgãos públicos, universidades e institutos de pesquisa, quanto por técnicos independentes – e a conclusão foi sempre a mesma: a urna eletrônica é inviolável", defende a nota pública.

O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), bem como seus apoiadores, tem realizado constantes manifestações públicas sugerindo que a tecnologia não é segura. 

Na última quinta-feira (29), Bolsonaro realizou uma live nas redes sociais na qual apresentou boatos já desmentidos sobre o sistema eleitoral brasileiro, e admitiu que não pode comprovar as acusações que tem feito sobre a segurança e idoneidade das eleições.

"Não tem como se comprovar que as eleições não foram ou foram fraudadas", declarou na ocasião. Na mesma transmissão, o presidente também reeditou ataques ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e ao presidente do órgão, o ministro Luís Roberto Barroso.

A corte eleitoral, inclusive, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que Bolsonaro seja investigado no inquérito que apura a disseminação de boatos. No documento publicado pela AMB, e demais entidades, na última terça-feira (3), as também manifestam apoio às medidas adotadas pelas autoridades judiciárias.

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