Justiça
Publicado em 07/06/2019, às 19h41 Márcia Guimarães
O advogado Paulo Kleber Carneiro Carvalho Filho, envolvido na discussão com a juíza Isabela Kruschewsky, na quinta-feira (6) em Salvador, censurou a postura da magistrada. “Ela foi desrespeitosa, agiu de forma criminosa, ofendendo não somente o advogado, mas toda a classe dos advogados. Após xingamentos, qual será o próximo passo? Chamar o advogado de ladrão? O juiz deve ter limites!”, reclamou o bacharel.
Em entrevista ao BNews, ele contou que pediu uma reunião com a 2ª Turma Recursal e teve o pleito concedido. “Começamos a conversar e expor tese jurídica de ambos os lados, as julgadoras em favor das empresas, como é o entendimento da 2ª Turma Recursal, e eu em favor dos consumidores, pessoas desamparadas pelo poder público. Após essa reunião, a Dra Isabela disse que não mais me receberia ou se encontraria comigo, porque não tinha que me dar explicações sobre julgamentos”, descreveu o advogado.
Diante dessa resposta, ele alegou que, se a juíza não o atendesse, estaria violando o estatuto da OAB, lei federal. “Ela começou a me chamar de perigoso, desonesto e covarde, dizendo que eu era um homem perigoso, que fraudava e deturpava as palavras. Por conta de tal fato, não pude ficar calado e exigi respeito, principalmente porque estava ali como advogado e não como cidadão. Merecia o respeito e a urbanidade de praxe nas relações entre juízes e advogados. Ela começou a gritar e me chamar de covarde”, acrescentou o advogado.
Depois da confusão, ele foi à delegacia e prestou queixa. Além disso, ele garantiu que está tomando medidas através da OAB e protocolará uma denúncia, junto com os áudios da discussão, na Corregedoria Geral de Justiça.
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