Justiça
Publicado em 20/12/2020, às 17h51 Redação BNews
A desembargadora Ilona Reis, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), investiaga na Operação Faroeste, teve sua prisão tempirária convertida em preventiva. A decisão foi do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Og Fernandes, e vale por 90 dias, que podem ser prorrogados após reavaliação do magistrado. A desembargadora é suspeita de envolvimento no esquema de venda de sentenças em processos sobre posse de terras no oeste baiano. Segundo a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, responsável pelo caso, Ilona atuava para impedir as investigações.
Reis construiu sua carreira no Ministério Público da Bahia (MP-BA) e foi indicada pelo ex-governador e atual senador Jaques Wagner (PT) ao cargo. Ilona Márcia Reis estava há 7 anos no TJ-BA. A magistrada foi um dos alvos da Polícia Federal na nova fase da operação, que cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão em Salvador, Barreiras, Catu e Uibaí, além do Distrito Federal, em Brasília. Os mandados foram expedidos pelo ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na decisão, o ministro afirmou que "o conjunto probatório colacionado aos autos revela a suposta existência de uma engrenagem judicial criminosa no seio do Tribunal de Justiça baiano, que possui a venda de decisões como mercadoria para o enriquecimento ilícito em escala geométrica".
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