Justiça
Publicado em 20/10/2021, às 18h14 Lucas Pacheco
O juiz Paulo Sérgio Barbosa de Oliveira, do 2º juízo da 1ª Vara do Tribunal do Juri da comarca de Salvador, determinou no final da tarde desta quarta-feira (20) que o advogado José Luiz de Britto Meira Júnior, acusado de matar a namorada Kesia Stefany da Silva Ribeiro, de 21 anos, seja levado para o Batalhão de Polícia de Choque, no bairro do Caji, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador.
O advogado estava custodiado na sede Polinter, na capital, aguardando parecer da Justiça sobre sua prisão, devido à ausência de Sala de Estado Maior para sua reclusão em unidade prisional de Salvador.
Após a Superintendência de Gestão Prisional da Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia (SEAP) responder ofício da Justiça informando que há no batalhão da Polícia de Choque de Lauro de Freitas "instalações e comodidades condignas", o magistrado determinou que a Polícia Civil leve o advogado para a Sala de Estado Maior da unidade, onde ele deve ser mantido preso.
A superintendência afirmou no documento que o batalhão "já custodiou, além de integrante da OAB, membro do ministério público, ex-ministro de Estado, ex-deputado federal, policial, ex-prefeito, ex-vereador e empresários".
O juiz Horácio Moraes Pinheiro, que decretou a prisão preventiva do acusado na última segunda-feira (18), ressaltou na sua decisão que, caso não houvesse locação adequada, uma “sala de estado maior”, já que é advogado e encontra-se em meio a uma pandemia, ele deveria ser mantido em prisão domiciliar.
José Luiz Meira foi preso em flagrante na madrugada de domingo (17) após atirar na cabeça da namorada e matá-la. Ele chegou a levar a jovem ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas ela não resistiu.
A defesa do advogado alega que o disparo foi acidental.
Leia a decisão aqui.
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