Meio Ambiente

BNews ESG: Indústria da cerveja avança para garantir 100% de energia renovável e carbono zero na produção até 2023

José Cruz/Agência Brasil
Setor já adota o uso de tecnologias limpas, como a geração de energia fotovoltaica e eólica e processos produtivos mais eficientes  |   Bnews - Divulgação José Cruz/Agência Brasil

Publicado em 14/03/2023, às 09h41   Cadastrado por Beatriz Araújo


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O Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas é celebrado nesta quinta-feira (16). A data sensibiliza a sociedade sobre a importância de adotar práticas mais sustentáveis, compromisso que a indústria da cerveja reforça ao longo de sua história, em toda cadeia produtiva.

O setor avança na implementação de iniciativas voltadas à preservação dos recursos naturais e transição para energia renovável. O principal objetivo é garantir que até 2023 toda produção seja abastecida com energia limpa, reduzindo a zero a emissão de carbono relativas à energia comprada.

Para alcançar a economia de baixo carbono, as indústrias associadas ao Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) já adotam o uso de tecnologias limpas, como a geração de energia fotovoltaica e eólica e processos produtivos mais eficientes, implementados na produção, distribuição e engajamento da cadeia de valor da cerveja por redução das emissões.

“O Brasil é um país rico em recursos renováveis para produção de energia e tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e as associadas do Sindicerv têm aproveitado esse grande potencial para promover inúmeras inciativas em busca de fontes que resultem em um menor impacto para o meio ambiente”, destaca o presidente Executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja, Márcio Maciel.

Para tanto, a Ambev e o Grupo Heineken têm atuado com o foco voltado para geração de energia, produção, distribuição e fomento aos consumidores e varejo.

Geração de energia

Na geração de energia, quatro cervejarias da entidade já são 100% abastecidas com energia renovável e, até 2023, o objetivo é que toda produção seja abastecida com energia limpa, reduzindo a zero a emissão de carbono em todo o processo.

Para isso, o setor tem trabalhado na diversificação de energia elétrica por solar, eólica e térmica e na substituição de combustíveis fósseis, como gás natural e óleo BPF, e de energia elétrica não renovável, por eletricidade de fontes renováveis, como biomassa, óleo vegetal e biogás.

Na geração de energia eólica, a indústria cervejeira já tem operações, como por exemplo, o funcionamento de um parque no Ceará, com 14 turbinas e a construção de outro em uma área de 1.600 hectares, na Bahia. Juntos devem atingir 202 mil MWh por ano para produção e fornecimento de energia. Apenas com essas iniciativas haverá uma redução de 32 mil toneladas na emissão de CO2 por ano, proporcional a retirada de mais de 50 mil veículos de circulação das ruas do país.

Além da produção

Já na distribuição, o intuito é aumentar a frota de caminhões elétricos, dos atuais 220 para 2600 até 2025, como uma alternativa para otimização do consumo de combustível e redução da emissão de carbono. Os veículos serão abastecidos por energia renovável gerada por suas indústrias ou através da compra de energia renovável certificada.

Outra medida adotada é a conversão de caminhões a diesel para veículos elétricos, bem como a de empilhadeiras nos centros de distribuição, que deverá ter sua frota abastecida por energia renovável até 2025.

Consumidores e varejo

Para consumidores e varejo, a indústria investe na conscientização, incentiva e facilita o uso da tecnologia, medida que pode reduzir em, no mínimo, 10% os custos com energia. Além disso, o setor cervejeiro é parceiro de plataformas que conectam pequenos e médios pontos de venda a geração de energia limpa.

Nos pontos de vendas, 100% dos refrigeradores já seguem os padrões globais de eficiência, o que trouxe uma redução de 50% no consumo de energia e emissão de carbono, na ponta.

“Essas e tantas outras ações que estão em desenvolvimento e implantação irão contribuir para a redução da emissão de gases de efeito estufa com o objetivo de atingir a meta de neutralidade em toda nossa cadeia de valor até 2040”, completou Maciel.

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