Meio Ambiente

COP28: Entenda quais são os principais tópicos da 28ª Conferência das Partes

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Acompanhe as negociações sobre a COP28 e a Agenda ESG, em Dubai  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Freepik

Publicado em 06/11/2023, às 17h01 - Atualizado às 17h10   Cadastrado por Verônica Macêdo


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A 28ª edição da Conferência das Partes (COP28), promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), vai ocorrer em Dubai entre 30 de novembro e 12 de dezembro, com a presença de mais de 70 países. Na Agenda ESG, as pautas principais são: a reorientação do cronograma climático; a transição energética; a redução de emissões de CO2 e de gases responsáveis pelo efeito estufa; reformulação do uso da terra; e ordenação dos sistemas alimentares.

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O que foi acordado na COP27 – a neutralidade de carbono até 2060 -, realizada em 2022, no Egito, não é mais o bastante. Por isso, um número substancial de nações apoia a extinção da utilização de combustíveis sem uma metodologia segura e eficaz para o planeta de armazenamento de carbono.

Desta forma, segundo informa a reportagem da revista Exame, nas negociações do evento,“será traçada a rota para reduzir as emissões em43% até 2030, em comparação com 2019, e será abordado o possível fim de novos projetos, ou o corte das subvenções e investimentos neste setor, que representou 1,3 trilhão de dólares ao ano no período 2019-2021 (R$ 6 trilhões, em média)”.

Concomitantemente, será discutido o aprimoramento das “energias de baixo carbono com projeções para triplicar a capacidade das renováveis até 2030, acelerar a eficiência energética, ou promover o hidrogênio verde”, de acordo com a reportagem.

É o que se denomina de economia de transição energética, ainda restrita aos países desenvolvidos e em desenvolvimento. As chamadas nações subdesenvolvidas estão com percentual inferior a 3% no quesito de investimentos destinados a esta estratégia.

Uma coisa é certa: em meio às negociações, serão levantadas questões importantes como o descumprimento, por parte dos países ricos, do acordo efetuado para o repasse de 100 bilhões de dólares, isto é, em média 520 bilhões de reais anuais para os países em desenvolvimento, até 2020.

A data foi prorrogada para 2025 com o intuito de adaptação global às mudanças climáticas e subsídio às nações mais indefesas.

Além desses itens, pontos como a ativação do fundo de perdas e danos também estarão no cume da pauta da COP28, nos Emirados Árabes.

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