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Crânios e restos humanos são encontrados em decoração de apartamento de homem

Centro de Detenção do Condado de Oldham/Divulgação
Homem está ligado a rede de venda de restos humanos  |   Bnews - Divulgação Centro de Detenção do Condado de Oldham/Divulgação

Publicado em 16/09/2023, às 14h18   Cadastrado por Sanny Santana


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Um caso chocante de um homem que decorava sua casa com restos humanos foi descoberto na última terça-feira (12), no estado do Kentucky, nos Estados Unidos.

Agentes do FBI descobriram o apartamento de James Nott com 40 crânios humanos e outros restos mortais decorando a casa no rapaz, ligando-o a uma rede de pessoas que supostamente compravam ou vendiam partes de corpos humanos ilegalmente.

Uma dessas pessoas, inclusive, é o gerente de um necrotério da Harvard Medical School, que é acusado de roubar partes de cadáveres.

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Os crânios estavam espalhados pela casa de Nott. Um deles estava com um lenço enrolado na cabeça e outro foi encontrado no colchão onde dormia, segundo a denúncia. Os agentes também encontraram medula espinhal, fêmures, ossos do quadril e uma bolsa da Harvard Medical School.

Nott não foi acusado de crimes relacionados com partes do corpo, mas ele enfrenta uma acusação federal de posse de arma de fogo por uma pessoa proibida, já que ele é um criminoso condenado. 

Nott se declarou culpado, em 2011, por posse de um dispositivo destrutivo não registrado, depois de ser encontrado com um cabo de detonação, dispositivos de ignição, fusíveis cronometrados e outros materiais que poderiam ser usados ​​para montar "um dispositivo destrutivo", conforme a denúncia.

As investigações começaram no verão passado, quando a polícia de East Pennsboro Township, Pensilvânia, recebeu uma denúncia sobre possíveis restos humados localizados na casa de um homem chamado Jeremy Pauley.

Os policiais revistaram sua casa em Enola, Pensilvânia, e encontraram órgãos e pele, entre outros restos mortais.

Durante a investigação do FBI, Pauley contou aos agentes sobre uma rede de pessoas que compram e vendem partes roubadas de corpos humanos. A investigação revelou que uma dessas pessoas era Cedric Lodge, que trabalhava no necrotério da Harvard Medical School, onde supostamente roubou partes de cadáveres para vender online.

Lodge foi demitido em maio e enfrenta acusações federais por roubo, venda e envio de partes de corpos, de acordo com uma acusação apresentada no mês passado no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Central da Pensilvânia.

Por meio de mensagens no Facebook, as autoridades conectaram Nott a Pauley e ao grupo de pessoas supostamente envolvidas no comércio ilegal de partes de corpos.

Nott chegou a usar uma conta do Facebook com o nome de usuário "William Burke", onde publicou a venda de restos humanos ainda em junho, e até enviou imagens de crânios para Pauley à venda no verão passado, de acordo com a denúncia.

William Burke, nome usado por Nott, era um serial killer da Escócia que atuou entre 1827 e 1828. O homem vendia os corpos de suas vítimas.

*Com informações da CNN.

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