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Empresário obriga secretária a assinar ‘contrato de escravidão’ para abuso sexual

Reprodução/Facebook
A secretária relatou que o empresário a fez passar “anos de horror sexual indesejado”  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Facebook

Publicado em 13/12/2023, às 06h31   Pedro Moraes


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Um empresário virou réu acusado após obrigar a ex-secretária a assinar um “contrato de escravidão”. Dentro do documento, uma das diretrizes era para que praticasse o abuso sexual. Christian Lanng é cofundador de uma empresa de tecnologia de São Francisco.

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Para a vítima, o processo pode ser descrito como “anos de horror sexual indesejado”. A princípio, o acordo forçado ocorreu poucos meses após a contratação da mulher como assistente executiva do homem. 

Os atos de Lanng envolviam “infligir-lhe dor física por vários meios, urinar nela e penetrar rotineiramente em sua pessoa com objetos estranhos”, segundo informações do portal Monet.

No começo deste ano, a empresa Tradeshift desligou Lanng do cargo de CEO por “má conduta grave por vários motivos”. Situações de “sérias alegações de agressão e assédio sexual”. Já a ex-assistente foi demitida em 2020 quando denunciou o superior e confessou sobre o “contrato de escravidão” de nove páginas.

Detalhes

As páginas apontavam que ela precisaria “estar sempre sexualmente disponível para seu mestre quando ele precisasse de sexo e nunca lhe recusar sexo, mesmo quando não estivesse usando a coleira [diurna]”.

Junto a isso, a mulher também tinha que demonstrar bom humor e não exibir frustração com a prática de violência. Em caso de não cumprimento das atividades, ela seria espancada “com uma bengala”.

Ela também era obrigada a manter o peso de 58 a 70 kgs, mas o empresário tinha como prática bater na vítima até o corpo dela sangrar. Por outro lado, Lanng negou as acusações em um depoimento ao jornal The New York Post, e afirmou que teve um relacionamento sexual “consensual”.



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