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Publicado em 11/11/2023, às 17h13 Cadastrado por Marco Dias
A agência regulatória americana “Food and Drug Administration” (FDA), órgão com atuação semelhante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, estuda a proibição do óleo vegetal bromado (BVO), presente em refrigerantes cítricos no país.
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Proibido na Califórnia e no Brasil, o produto é um óleo vegetal modificado com bromo, um elemento natural utilizado como alternativa ao cloro em piscinas. Historicamente, a substância já foi utilizada como sedativo.
“O uso pretendido de BVO em alimentos não é mais considerado seguro após os resultados dos estudos conduzidos em colaboração com os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) terem encontrado potencial para efeitos adversos à saúde em humanos”, afirma a FDA em nota.
O objetivo da FDA é que a substância seja trocada por ingredientes similares, mas menos prejudiciais, como o acetato isobutirato de sacarose (SAIB), derivado da cana de açúcar, que já é utilizado pelas indústrias.
Excesso de Bromo no organismo
O excesso de bromo no organismo pode desencadear uma doença chamada de “bromismo”, que consiste na intoxicação pelo produto, dificultando a absorção de iodo. Com isso, o corpo humano não consegue fixar a quantidade necessária do mineral para a produção do hormônio da tireoide, causando problemas como o hipotireoidismo.
O bromo ainda tem outros efeitos tóxicos no corpo humano, atuando como depressor do sistema nervoso central, provocando distúrbios de memória, enfraquecimento e tremores, desencadeando sintomas psicológicos, como paranoia aguda e outras síndromes psicóticas.
Outros sintomas do bromismo são a perda do apetite, dor abdominal, fadiga, acne severa, arritmia cardíaca, infertilidade e hipotireoidismo.
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