Colunas / Na Sombra do Poder
Publicado em 07/12/2023, às 05h00 - Atualizado às 06h00 Editoria de Política
Bomba no show business
Um famoso agitador do show business baiano promete estourar uma bomba no meio da turma local. O rapaz promete denunciar tudo sobre um mangangão do circuito baiano que, segundo fontes da Sombra, dá calotes de cachê, contratos super faturados de estrutura, palco, luz e som. Nem os podres banheiros químicos locais escaparam da fúria do “galego” das festas. Dizem os mais venenosos que até relacionamentos extraconjugais de alguns artistas envolvidos na lambança ele iria jogar no ventilador. Vamos esperar porque o verão vai pegar fogo.
Um dublê de agiota
Um dublê de empresário municipal acostumado a frequentar clubes sociais e a Marina da Contorno vem sendo apontado como principal financiador de alguns executivos da política soteropolitana. A turma faz um entra e sai em seu office na avenida Tancredo Neves, já atrás do famigerado “papel” para iniciarem sua corrida por votos na cidade. O que muitos não sabem é que o jovem vem sendo monitorado por autoridades estaduais já que ele é envolvido em alguns esqueminhas “a baiana”, e distribui lucros e dividendos a caciques de partidos políticos. Pelo cardápio que chegou à Sombra, muito atum selado e sashimi logo, logo vão apodrecer pela cidade.
O Caterpillar Bruno Reis
O gestor da capital soteropolitana vem aproveitando de sua alta popularidade na cidade e tá largando à muzenza em seus pacotes de leis e projetos. A turma apelidou o rapaz de Caterpillar BR, isso mesmo, um verdadeiro trator no traquejo político na Câmara Municipal de Salvador e seus pares e passando a patrol de ponta a ponta. Tem muita gente graúda se contorcendo com sua performance.
A despedida?
João Gualberto ainda não disse se vai ou não renunciar à Prefeitura de Mata de São João, mas os sinais ele tem espalhado por aí. Evitando contato com a imprensa, desde que surgiu a informação de que ele já estaria de malas prontas para desembarcar em Portugal, o empresário/político já tem adotado um discurso de despedida, pelo menos nas redes sociais. Além de compartilhar momentos festivos, o prefeito ainda tem usado legendas sugestivas, evidenciando já o fim de um mandato. Há informações de que Gualberto deixará o Brasil em dezembro. Seria o início de uma despedida?
O silêncio dos impacientes
Acostumado com os debates metódicos do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso se irritou com o ‘converseiro’ da plateia do 17º Encontro Nacional do Poder Judiciário, ocorrido em terras baianas. Barroso fez diversas pausas durante as falas e distribuiu olhares fulminantes para o público, que algumas vezes insistiu em fazer barulho, justamente no pronunciamento de Vossa Excelência. Difícil ser feliz assim...
Sumiu no raio de Iansã?
Chamou atenção o sumiço do prefeito Bruno Reis e dos vereadores de Salvador da tradicional festa de Santa Bárbara, realizada no último dia 04, no Pelourinho. Ao contrário do governador interino, Geraldo Júnior, e de toda a base esquerdista, Bruno e seus aliados não pisaram os pés no Centro Histórico. A ausência do prefeito virou piada no local. Teve gente dizendo que ele sumiu no raio de Iansã, enquanto os mais maldosos disseram que o gestor preferiu evitar o encontro com a “ventania” de Geraldinho. Será?
Bigode liso
A ala bolsonarista do PL baiano tem reclamado, ainda comedidamente, da liderança do ex-deputado federal João Roma à frente do partido na Bahia. Muitos consideram que o pulso não muito firme de Roma no controla da atuação de deputados estaduais como Raimundinho da JR e Vitor Azevedo demonstrariam uma postura lá e cá do ex-ministro de Bolsonaro. "Ele fica dizendo que essa forma de deixar correr solto é uma recomendação de Bolsonaro. Mas nunca vi o presidente dizer que autoriza isso", reclamou um bolsonarista. Também dizem que Roma é escorregadio, pois diz que não negocia cargos, mas indicou Antônio José Oliveira Lins para a diretoria-geral da Sedur de Salvador. "Com ele não tem fio de bigode para garantir acordo nenhum", reclama.
Ensaio para o pleito?
João Roma vem buscando a "batida perfeita" para as eleições do ano que vem. Qual a música que ele vai tocar em 2024 só mais perto do pleito. No entanto, ao que tudo indica, o presidente do PL não quer desafinar de novo como fez em 2022, quando disputou o governo da Bahia contra ACM Neto e acabou dividindo a direita baiana, composta por carlistas e bolsonaristas (sinônimos?), e abriu as portas do Palácio de Ondina para Jerônimo Rodrigues. Com isso, a tendência é que Roma declare apoio a Bruno Reis. Agora, fica a curiosidade para saber se o capoeirista prefeito Kings terá jogo de cintura para contornar o desgaste entre ACM Neto e João Roma.
E o vice, hein?
Falando no “rebolado” do prefeito, Bruno Reis vem driblando todas as especulações para o candidato a vice em sua chapa em 2024. Por outro lado, os mais atentos já conseguem ver que o cargo deve ficar mesmo com o PDT. O Republicanos, que também desejava indicar um nome, parece já ter aceitado perder este espaço e vem buscando garantir outros dentro de um eventual segundo mandato de Kings. A disputa agora é entre Ana Paula Matos e Leo Prates. Não estranhe se o habilidoso deputado leve a disputa contra a técnica (e competente) secretária municipal de Saúde. Até porque 2026 é logo ali.
Adolfo pagodinho
Um aliado do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes, estava todo cheio de graça ao falar da forma como o pessedista acompanha a tramitação da PEC que pode render a ele um terceiro biênio como presidente da Casa. "Ele diz que não está acompanhando, que não viu quem assinou a PEC, que não faz campanha e vai tratando todo mundo bem. Ele vai deixando a coisa andar como quem não quer nada", brincou. Aí então o aliado do pessedista foi perguntado se Adolfo estava ouvindo muito Zeca Pagodinho com o sucesso "Deixa a vida me levar". O parlamentar, ainda aos risos, emendou: "deixa a PEC me levar, PEC leva eu...". E continuou rindo.
Passeio turístico?
Sabemos que a ALBA possui 63 deputados estaduais. Porém, parece que alguns parlamentares olham o local como um passeio, já que só vão ao local em votação que são do interesse dele e olhe lá. Algumas figuras são carimbadas inclusive em assinar o comparecimento e ir embora pelos fundos da Assembleia. Será que ninguém enxerga isso?
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