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Construção de usina que pode deixar país sem internet é aprovada; saiba detalhes

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Coema aprovou construção de usina que visa aumentar em 12% a oferta de água na Grande Fortaleza  |   Bnews - Divulgação ILUSTRATIVA
Emilly Giffone

por Emilly Giffone

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Publicado em 09/11/2023, às 09h53


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Uma obra da usina de dessalinização na Praia do Futuro, em Fortaleza, que virou polêmica pela possibilidade de romper os cabos submarinos que fornecem internet no Brasil, teve projeto aprovado pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema). A votação aconteceu na tarde esta quarta-feira (8), com 22 votos favoráveis e quatro abstenções.

Em até cinco dias a licença prévia deve ser publicada no Diário Oficial. A próxima ação será a apresentação do projeto à Superintendência do Patrimônio da União (SPU), para autorizar o acesso do empreendimento ao mar.

Quando surgiu a informação da existência dessa obra, o risco de queda da internet no Brasil virou pauta. Entretanto, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), empresa estatal de abastecimento de água do Ceará, garantiu que o projeto atual “não apresenta nenhum risco ao funcionamento dos cabos submarinos" que conectam o Brasil à Europa e fornecem internet.

Após o alerta feito pelas empresas de telefonia, foram realizadas mudanças no projeto, custando entre R$ 35 e 40 milhões, para assegurar que o cabeamento internacional não seja danificado.

A construção da usina visa aumentar em 12% a oferta de água na Grande Fortaleza. A empresa vencedora da parceria público-privada investirá R$ 520 milhões na planta, além de R$ 2,5 bilhões para manutenção e operação por 30 anos. A obra tem previsão de início para 2024 e pode começar a operar em 2026.

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