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Deputado de Sergipe entra com mandado de segurança contra presidente do TCE

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Mandado de segurança é solicitado após TCE não responder sobre pagamentos feitos à empresa terceirizada  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Alese

Publicado em 09/12/2021, às 18h28   Redação BNews


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O deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) informou que entrou com um mandado de segurança contra o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o conselheiro Luiz Augusto Ribeiro, após ele não responder, de forma completa, aos ofícios de informação que o deputado encaminhou ao TCE no mês de abril deste ano.

Segundo o parlamentar, ele enviou um ofício ao TCE solicitando informações sobre os pagamentos dos meses de janeiro e março de 2021 que órgão teria feito à empresa WS Soluções Corporativas, que presta serviços terceirizados ao tribunal.

Como Passos só recebeu resposta referente ao mês de janeiro, ele reiterou o pedido, em julho, cobrando as informações do mês de março. Ele ainda classificou a atitude do TCE como “desrespeito”. Ele disse: “Enviamos um ofício ao TCE ainda em abril pedindo informações de pagamentos feitos a empresa terceirizada do Tribunal e só tivemos resposta referente ao mês de janeiro. Então, em julho eu reiterei o pedido solicitando as informações de março e até hoje estou sem estas informações. É um desrespeito com esta Casa”.

E continuou: “É dever das instituições fornecerem informações públicas. Pela Lei de Acesso à Informação, qualquer pessoa tem o direito de solicitar estes dados. Além disso, está dentro da função de um parlamentar fiscalizar. Eu pedi informações sobre o pagamento de dois meses e recebi dados referentes apenas a um mês. É uma falta de respeito com um membro do Poder Legislativo. Quem sabe agora com o mandado, eu consiga ter essas informações”.

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O deputado explicou que solicitou os dados referentes aos pagamentos, pois observou que, nos meses que a terceirizada realizou o trabalho de forma remota, o TCE pagou valores mais altos a empresa. O parlamentar afirmou que não há justificativa para tal gasto em um período em que o Tribunal estava praticamente fechado. Em março, o valor pago foi de R$ 1.447.237,76, cerca de R$ 400 mil a mais que em janeiro.

“Nos chamou a atenção o fato de que no período em que as atividades estavam quase paradas, a empresa terceirizada ter recebido mais dinheiro que quando o trabalho estava presencial. Na minha avaliação, era para ser o contrário”, contou.

Georgeo ainda frisou: “Além disso, o TCE é um órgão fiscalizador que cobra transparência das prefeituras, então ele também tem que seguir os preceitos da Administração Pública e disponibilizar os dados. E é um absurdo um parlamentar ter que esperar um ano para receber uma resposta”.

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