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Jovem é agredida por mulher de médico durante consulta ginecológica; assista

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Mulher afirmou que foi à clínica para realizar uma ultrassonografia vaginal  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais
Marcelo Ramos

por Marcelo Ramos

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Publicado em 01/11/2023, às 07h40 - Atualizado às 07h40


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Uma jovem de 20 anos denunciou nas redes sociais ter sido agredida pela esposa do médico, durante um exame ginecológico numa clínica em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife. A violência aconteceu, segundo a vítima na manhã da segunda-feira (30) e foi filmada pela paciente. As informações são do G1.

De acordo com Amanda Oliveira, uma mulher entra no consultório médico e pede para ela se vestir para ir embora.

"Saia daqui", repete a mulher por diversas vezes. Após a mulher se recusar a sair da sala, iniciam-se as agressões.

Segundo a vítima, ela foi à clínica para realizar uma ultrassonografia vaginal e, lá, estavam o médico, identificado como Flávio Paes, uma auxiliar, e a agressora, identificada como Mariana Paes, que seria médica, mas não trabalhava no local.

"Eu fui pela primeira vez e teria que repetir esse exame depois de 15 dias. A primeira vez foi supertranquila. Ele me deixou à vontade e a auxiliar dele também estava lá a todo momento. Da segunda vez, quando eu cheguei lá, estavam os três. Ele, a auxiliar e a mulher que é esposa dele, que se diz ser médica também", contou Amanda em entrevista ao portal G1.

Segundo Amanda, a clínica não disponibiliza bata para que as pacientes vistam durante o procedimento, sendo necessário tirar a roupa para a realização do exame. De acordo com ela, essa foi a causa do início das agressões verbais e físicas.

"Quando eu estava tirando minha calça, ela já estava me constrangendo. Ela falou que era para eu ir de saia, que eu não tinha modos. Ela me deu um jaleco, porque lá não tem bata, [dizendo que era] 'para me preservar'", afirmou.

A vítima contou que chegou a pedir para que a mulher saísse da sala, mas que ela teria se recusado.

Assista:

"Quando ele foi colocar o transdutor dentro de mim, ela puxou com toda força do mundo, sem consentimento. Foi aí que eu comecei a filmar, pelo fato de ela ter tocado em mim. [...] Me senti muito mal, muito constrangida. Fiquei muito nervosa, porque eu cheguei e fiz o que tinha que ser feito. Não tirei graça com ninguém, não me dirigi a ele. Só dei boa tarde, mostrei o comprovante que eu paguei e nada mais que isso. Até então, para mim, ela era uma médica qualquer", disse.

Segundo a Polícia Civil, foi instaurado inquérito policial para apurar o caso de lesão corporal através da Delegacia de Prazeres.

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