BNews Nordeste
Publicado em 07/02/2022, às 23h03 Redação BNews
A Justiça do município de Itabaiana, em Sergipe determinou a quebra do sigilo bancário do jogador sergipano Diego Costa, com base em um pedido da Polícia Federal (PF). Segundo os investigadores, o jogador não conseguiu explicar sua relação com a empresa Esportenet, investigada por suspeita de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, na operação Distração.
Os pedidos contemplam contas bancárias de Diego na Espanha. Vale ressaltar que Diego nasceu no município de Lagarto, em Sergipe, mas é naturalizado espanhol. Com atuações no Atlético de Madrid, Atlético Mineiro, seleção brasileira e espanhola, o centroavante, atualmente, está sem clube.
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No final do asno passado, Diego prestou depoimento à polícia e, ao ser questionado sobre sua relação com a empresa, ele afirmou ser apenas cliente do site de apostas. Apesar de ter dito que era consumidor da plataforma, ele não soube informar qual era o login e a senha usados para acessar o serviço.
De acordo com a PF, a versão que Diego contou é incompatível com a dinâmica das movimentações financeiras entre ele e os integrantes do grupo. A polícia acredita, no entanto, que o jogador seja o financiador da empresa de apostas, com sede em Aracaju, capital sergipana, porém, ele negou essa relação.
Um dos três sócios da Esportnet, Reinan Nascimento dos Santos, é da família de Diego Costa e é dono de um clube de futebol em Lagarto.
A operação Distração, deflagrada no ano passado, cumpriu mandados de busca para endereços ligados ao grupo e mais R$ 13 milhões.
Em nota, a defesa técnica do atleta informou que acompanha de perto as investigações da Operação Distração, mas pontuou que, até o momento, não tem nada a declarar sobre o pedido de quebra de sigilo bancário internacional.
“Eis que a medida cautelar não lhe traz surpresa alguma, sendo, portanto, apenas uma fase seguinte no cronograma investigativo, que tem o propósito de confirmar as declarações prestadas pelo jogador à Polícia Federal, após ele ter informado ao delegado que abriria mão dos seus sigilos. Com efeito, vale informar que a quebra internacional de sigilo demanda uma burocracia considerável, passando por diversos órgãos dos governos e justiça dos dois países envolvidos”, afirma.
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