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Moro lamenta morte em SE, mas elogia Polícia Rodoviária Federal

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Genivaldo de Jesus Santos morreu por asfixia em uma ação da PRF  |   Bnews - Divulgação Lula Marques/Fotos Públicas/AGPT

Publicado em 26/05/2022, às 19h28   Mônica Bergamo/ Folhapress


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O ex-juiz Sergio Moro lamentou a morte por asfixiamento de um homem de 38 anos dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Sergipe, mas disse que os profissionais da corporação são "valorosos" e que a "violência policial é rara".

"Lamentável ação em Sergipe de dois policiais da PRF. Mas que não se tome exceção como regra. Conheci de perto a PRF quando ministro. São profissionais valorosos e a violência policial é rara. Que tudo seja apurado e os culpados, punidos. Meus sentimentos à família do sr. Genivaldo", escreveu o ex-ministro da Justiça no Twitter.

Genivaldo de Jesus Santos morreu por asfixia em uma ação da PRF, no final da tarde de quarta-feira (25), na cidade de Umbaúba, a 101 km de Aracaju.

Vídeo feito por moradores mostra o homem ainda vivo sendo trancado no porta-malas de um viatura onde os policiais detonaram bombas de gás.

Em nota, a Polícia Rodoviária Federal em Sergipe diz que abriu um procedimento disciplinar para apurar a conduta dos policiais envolvidos.

Segundo a corporação, Santos estava sendo conduzido à delegacia quando passou mal e foi levado ao hospital. A PRF afirmou que havia utilizado "instrumentos de menor potencial ofensivo" para deter o homem, que teria "resistido ativamente" a uma abordagem.

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"Em razão da sua agressividade, foram empregados técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo para sua contenção e o indivíduo foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil em Umbaúba. Durante o deslocamento, o abordado veio a passar mal e socorrido de imediato ao Hospital José Nailson Moura, onde posteriormente foi atendido e constatado o óbito", diz a nota.

 Polícia Rodoviária Federal também está envolvida na operação na favela Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio de Janeiro, que culminou com a morte de ao menos 23 pessoas, a segunda mais letal da história do estado.

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