Plotagem LGBTQIA+ em escadaria de colégio gera polêmica: “Repúdio a essa militância que não nos representa”

O Colégio estadual e Centro de Excelência Atheneu Sergipense decidiu implantar um projeto de apoio a diversidade com plotagem nas escadarias, que trazem mensagens de filósofos, obras de literatura, tolerância religiosa e das diferentes expressões de gênero e orientação sexual. Essa ação gerou revolta principalmente do coordenador da Marcha da Família/Foro Conservador, Lúcio Flávio Rocha, que a classificou como "descabida". 

Nas escadas, são expostas diversas datas importantes para o movimento e também são mostrados os grupos de identificação como queer, gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros, intersexo e etc.

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Lúcio Flávio Rocha, além de ressaltar que era uma ação descabida, disse era organizada por “capachos e massas de manobras de políticos de esquerda”.

“Nós que defendemos os valores da família, que protegemos as crianças e adolescentes da ideologização e erotização precoce, manifestamos o nosso mais completo repúdio a exposição destes alunos a pautas de ativistas e militantes que, além de não terem nada a ver com o currículo oficial do MEC, ainda expõem crianças a uma temática sexual em desacordo com a idade da maioria deles”, começou Lúcio.

“É claro que nós abominamos qualquer tipo de discriminação contra qualquer cidadão, independente da sua vida privada. Nada justifica o preconceito a homossexuais. Registramos o nosso mais profundo repúdio a esta militância que não os representa, mas são na verdade puxadinhos de partidos como PT, PSOL e PC do B, capachos e massas de manobras de políticos de esquerda”, disparou.

A vereadora Professora Ângela Melo (PT) defendeu a iniciativa e pontuou que a escola deve ser um lugar de acolhimento às diversidades.

“Se não for na escola, que é o lugar de produção de conhecimento e de formação da consciência crítica, onde mais essas questões serão tratadas? Por isso, eu saúdo a iniciativa da Escada da Diversidade no Colégio Atheneu e desejo que ela inspire ações semelhantes em outras escolas públicas e privadas. Projetos assim contribuem bastante para o enfrentamento ao discurso de ódio e às violências contra os grupos vulnerabilizados”, expôs ela.

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