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Polícia Civil prende mulher suspeita de aplicar golpes em venda de Iphones em Aracaju

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Suspeita já teria praticado a mesma ação em Minas Gerais  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Polícia Civil-SE

Publicado em 03/12/2021, às 19h37   Redação


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Uma mulher foi presa suspeita de estelionato, nesta quinta-feira (2), em sua própria residência, em Aracaju, pelas equipes do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri). A suspeita é investigada pela venda de aparelhos Iphones por preços muito abaixo dos praticados no mercado.

Informações dão conta de que a proposta da mulher se tratava de um golpe e as vítimas nunca receberam os celulares.

A delegada Suirá Paim contou que uma das vítimas procurou o Depatri, em janeiro, para fazer um Boletim de Ocorrência denunciando a prática. Ele detalhou: “Pelas investigações, constatou-se que a perda aproximada de uma das vítimas foi de R$ 106 mil. A vítima, acreditando na história contada pelo suspeito, cooptou familiares e amigos para adquirirem os produtos fornecidos pelos investigados”

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A delegada Lauana Guedes contou que os suspeitos convenciam as vítimas de que os aparelhos estavam sendo vendidos a um preço menor porque eram utilizados como forma de pagamento por uma empresa. “O investigado convenceu as vítimas a adquirirem iphones por um preço bem abaixo do mercado – R$ 2 mil – sob o argumento de que o preço se deu porque as empresas adquiriram esses produtos como pagamento de uma dívida”, explicou.

A suspeita já teria praticado a mesma ação em Minas Gerais, onde morou por 20 anos. Lauana disse: “Os autos mostraram que não se tratou de mera quebra de contrato, mas sim de prática de peculato. A polícia procurou-a através de informação prestada por uma das vítimas, que informou o poder de persuasão do investigado e contou pormenores que corroboraram as investigações”.

A Polícia Civil solicita que possíveis vítimas da investiga compareçam ao Depatri para registrar o boletim de ocorrência. As informações e reclamações podem ser encaminhadas através do telefone do Disque-Denúncia 181. O sigilo do denunciante é garantido.

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