BNews Nordeste
Publicado em 06/10/2022, às 09h41 Redação BNews
A insegurança de várias pessoas que têm férias obrigatórias cedidas pelos patrões e voltam direto para o setor pessoal, mais conhecido como RH, virou motivo de reflexão na Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Na última quarta-feira (5), a entidade de ensino superior afirmou que não tem como continuar com os pagamentos referentes à reposição de funcionários terceirizados que estiverem de folga ou férias, de acordo com informações do g1.
Em síntese, a decisão econômica foi estabelecida devido a redução do orçamento imposta pelo governo federal, de acordo com a Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst). Várias universidades federais afirmaram na última quarta que o governo federal formalizou um bloqueio de recursos no Ministério da Educação, o que irá influenciar nas atividades das instituições.
No estado alagoano, o bloqueio compreende a UFAL e o Instituto Federal (IFAL). Em contato com o Ministério da Educação, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) atestou que o bloqueio completo para a educação chegou a R$ 1 bilhão, sendo R$ 328 direcionados exclusivamente à educação superior.
Atualmente, a UFAL possui 670 funcionários terceirizados, ainda segundo a publicação. Eles estão divididos entre vigilantes, agentes de limpeza e recepcionistas. Apesar da decisão, a UFAL garantiu que nenhum terceirizado será demitido, porém existe uma organização interna para que, até o final de dezembro, sejam estabelecidas medidas para reduzir os custos de mão de obra.
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