Dono de cachorro que morreu em voo da Latam diz que as companhias precisam repensar transporte de pets

Weiser, da raça american bully de quase 4 anos, embarcou no voo da Latam Cargo em 14 de outubro em perfeitas condições de saúde, mas chegou morto ao aeroporto da capital sergipana | Reprodução/Arquivo Pessoal

Publicado em 20/10/2021, às 08h49 Redação Bnews

O engenheiro civil Giuliano Conte, dono do cachorro Weiser que morreu durante um voo da Latam entre Guarulhos (SP) e Aracaju (SE), afirmou que espera que “todas as companhias aéreas revejam a forma como transportam os animais” no Brasil.

Ao G1, o engenheiro contou que o cão Weiser, da raça american bully de quase 4 anos, embarcou no voo da Latam Cargo em 14 de outubro em perfeitas condições de saúde, mas chegou morto ao aeroporto da capital sergipana. Por causa do episódio, a Latam decidiu interromper por 30 dias o transporte de pets no porão de aviões.

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Segundo Giuliano, a suspensão “não vai trazer o Weiser de volta”, mas é o primeiro passo, segundo ele, para que todas as companhias aéreas revejam suas políticas de transporte de animais. “Nada vai trazer o Weiser de volta. Nós estamos em choque e muito abalados, mas esperamos que esse seja o primeiro passo para que não só a Latam, mas todas as companhias aéreas, revejam suas políticas de transporte de animais no Brasil”, disse.

Giuliano Conte disse também que ele era o melhor amigo dele e da esposa, que está grávida de três meses e muito abalada com o ocorrido. “É muito triste chegar em casa hoje e não ser recebido por ele no portão. Muito difícil perder um melhor amigo dessa forma, no dia do meu aniversário de 29 anos e com a esposa grávida de três meses. Ele era a nossa alegria. Não dá para descrever o impacto disso neste momento de tanta mudança pra gente”, disse o engenheiro.

A Latam afirmou que “está consternada com o ocorrido” e afirmou que o laudo do veterinário contratado pela empresa mostrou que o cão da família Conte morreu por asfixia, após roer parte da caixa de madeira (kennel) em que era transportado no avião. A companhia diz que seguiu todos os procedimentos requeridos para o transporte de animais e que a caixa de transporte estava em concordância com os protocolos da empresa para o transporte de animais de grande porte.

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