Caso Clara: prima garante que "ela só não morreu porque fugiu de casa"

Durante a manifestação em favor de Clara Emanuele Vieira, que aconteceu na tarde deste sábado (19), na Avenida Antônio Carlos Magalhães, em Salvador, a prima da vítima, Isabel Copque, conversou com o BNews e declarou que Clara sofreu uma tentativa de assassinato e "só não morreu porque ela fugiu de casa e foi para a casa da vizinha". 

"Ela sofreu muito. Ela sofreu agressões que não marcaram só o corpo, mas também o psicológico dela. Como é possível ela ficar marcada daquele jeito, sofrer tantos danos e num laudo ser capaz de periciá-la como lesão corporal leve. A gente quer questionar o porquê de no exame de corpo delito, ela chegou sequer ser tocada. Ela reclamou de dores durante o exame e mesmo assim não foi tocada. Isso a gente não admite em hipótese alguma porque as fotos são claras e são explícitas", relatou Isabel. 

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A prima da vítima ainda disse que se reuniu com amigos e familiares para pedir justiça. "Se infelizmente não pudermos contar com a justiça do Brasil, vamos ter que contar com a justiça interncional. Não vamos parar", concluiu. 

OUTROS CASOS
O protesto de hoje (19) também contou com a presença de familiares de mulheres desaparecidas. Vitória Charleane, 17 anos, está desaparecida desde a festa de réveillon de Salvador, que aconteceu no bairro de São Tomé de Paripe, no dia 1° de janeiro. 

Familiares da adolescente distribuíram cartazes no semáforo e a tia, Tatiana Floriano desabafou: "nós nos unimos ao protesto porque desde dezembro ela desapareceu e não temos nenhum fato concreto. Apenas boatos. Nenhuma câmera registrou porque foi uma festa pública. Se fosse uma pessoa influente, será que não teriam essas imagens?", questionou. 

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